NOS CAMINHOS DA ALMA * POR EMERSON C MATOS


Vislumbrei no infinito e adiante,
o cintilar de uma alma pueril,
as vezes sinto calor e as vezes frio,
daqueles que percorrem o corpo,
em um apocalipse febril..

Os olhos, janelas da alma,
certa frase de expoente espiritual,
igual ao fogo em um lúgubre ritual,
que as vezes excita, outras vezes acalma..

Me libertei de teu ser,
desviei de teu caminho ao luar,
muito fiquei a te vigiar,
embaixo das estrelas, a beira do mar,
na busca incessante de ti,
pérfida ladra de meu amar..

Que adianta eu ter o poder,
de ver meu passado, e meu futuro,
se insisto em ficar em cima do muro,
cada vez que em minha frente, a vida poê a verdade,
as vezes corajoso, as vezes covarde,
mas me diga com toda a sinceridade,
quem nunca se acovardou, por medo de sofrer,
na bendita ou maldita arte da dor do amor,
não sabe o que é viver sentindo medo desse amargor.


Nos Caminhos da Alma

por Emerson C Matos


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