Vislumbrei no
infinito e adiante,
o cintilar de uma
alma pueril,
as vezes sinto calor
e as vezes frio,
daqueles que
percorrem o corpo,
em um apocalipse
febril..
Os olhos, janelas da
alma,
certa frase de
expoente espiritual,
igual ao fogo em um
lúgubre ritual,
que as vezes excita,
outras vezes acalma..
Me libertei de teu
ser,
desviei de teu
caminho ao luar,
muito fiquei a te
vigiar,
embaixo das
estrelas, a beira do mar,
na busca incessante
de ti,
pérfida ladra de
meu amar..
Que adianta eu ter o
poder,
de ver meu passado,
e meu futuro,
se insisto em ficar
em cima do muro,
cada vez que em
minha frente, a vida poê a verdade,
as vezes corajoso,
as vezes covarde,
mas me diga com toda
a sinceridade,
quem nunca se
acovardou, por medo de sofrer,
na bendita ou
maldita arte da dor do amor,
não sabe o que é
viver sentindo medo desse amargor.
Nos Caminhos da Alma
por Emerson C Matos
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