DESTINO (POR EMERSON C MATOS)





Eu sou o senhor do meu destino, 
comandante de minha própria razão, 
minha alma vagueia sem parar, 
por ondas sem fim, no infinito mar,
infinito mar do amor e da ilusão. 


 Meu espírito tem a força do trovão, 
tenho o fundamento da hora tardia, 
que embasa meu saber, em meu karma, em minha rebeldia. 

 Sou escravo de meus sonhos, 
de meus quereres até os mais sombrios, 
mas aguardo o calor do alvorecer, 
depois de cada noite de frio,
depois de cada noite de solidão,
 em pleno novo século, 
 sem uma gêmea alma, 
 com um vazio no coração.

 O emblema de ternura, que estampo na minha mente, 
briga, luta e devora a minha alma com o tempo, 
tempo de saciar a eterna luta do ser, 
hora triste, louco e demente 
hora feliz, amante e inocente. 

 Pois todos sabem, não me levem a mal, 
de doutor e louco, todos temos um pouco, 
mas para viver na solidão da vida terrena, 
quando se tem a fé, nenhuma alma é pequena, 
me embrenho na história do karma,
 as vezes com sangue nos olhos,
  mas com vontade de viver uma vida mais amena.

E por tudo isso, digo, sou o senhor do meu destino.

Por Emerson C Matos

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