Soltei as amarras
que me impediam de voar,
soltei as minhas
asas ao vento, ao sabor da brisa serena,
me joguei do alto e
me libertei,
como canções de
lamento, tormento findos,
firmei a visão no
firmamento e espero a qualquer momento,
me tornar do ceu o seu rei.
Voei, sobre cumes,
montanhas, rios e vales,
vi o sol nascer e
morrer várias vezes,
minhas asas, firmes
e arredias, como a muito tempo não via,
baterem sem parar,
igual ao compasso do coração,
daquele que ama, ao
encontrar o ser amado,
voando igual a um
ser alado,
viajando pelo mundo
a fora, a sonhar e sonhar.
Por Emerson C Matos
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