CASO DE POLÍCIA**EVANGÉLICOS CRIMINOSOS ATACAM TERREIRO DE CANDOMBLÉ E UMBANDA

VIOLÊNCIA ATINGE TERREIROS DE CAMDOMBLÉ E UMBANDA

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Nos últimos anos as agressões aos terreiros e fiéis das religiões de matrizes africanas se agravaram, conforme revela os números da pesquisa que resultou na publicação do livro A Presença do Axé — Mapeando Terreiros no Rio de Janeiro, organizado pela historiadora Denisi Pini Fonseca e pela antropóloga Sonia Giacomini. A publicação mostra, entre outros dados, que dos 840 terreiros visitados, 430 já sofreram agressões e que esse cenário vem se agravando nos últimos vinte anos

Favela 247 – O livro A Presença do Axé — Mapeando Terreiros no Rio de Janeiro, Editora Pallas, lançado no último dia 5 de maio, apresenta estudo de campo sobre as religiões de matrizes africanas, realizado em 840 terreiros, organizado pela historiadora Denisi Pini Fonseca e pela antropóloga Sonia Giacomini, e revela dados assustadores sobre a violência contra os terreiros e os praticantes das suas religiões. A metade dos espaços visitados, 430, confirmaram já ter sofrido agressões, das mais variadas, desde físicas aos seus frequentadores, passando por apedrejamento dos espaços e até mesmo som alto para atrapalhar as sessões:“Esse cenário começou a ser delineado nos últimos 20 anos, mas foi na última década que ganhou contornos mais contundentes. Receio uma guerra santa”, afirma o babalorixá candomblecista Luiz de Omolu.
Os evangélicos, os vizinhos e vizinhos evangélicos dos terreiros, concentram, juntos, o maior percentual dos agressores segundo relata o livro.
 Eles são responsáveis por 32%, 27% e 7% dos ataques, respectivamente. “Somando-se as três categorias — evangélico, vizinho e vizinho evangélico — obtém-se a grande maioria (66%) de todos os casos de agressão e discriminação”, destaca a pesquisadora Sonia. Mas os ataques não acontecem somente nos terreiros, nas ruas, em espaços públicos, as agressões são comuns. De um total de 393 casos de agressões fora dos terreiros, 225, aconteceram em vias públicas, o que representa 57% dos casos. “Cerca de 75% das ações de intolerância que não ocorreram em locais públicos tiveram a casa de culto como foco, seja por apedrejamento, invasão, destruição de imagem de culto, pichação da fachada, acusação de venda de tóxicos ou de manter menores em cárcere privado, ameaça de expulsão ou perseguição de proprietário do imóvel, além de xingamentos”, relata matéria sobre o livro, publicada no jornal carioca O Dia.
Jean Willys, deputado federal pelo PSOL, em artigo veiculado na Carta Capital, associa as agressões e os casos de intolerância religiosa à falta de políticas públicas de reconhecimento das religiões afro, assim como punições mais severas para aqueles que atentam contra elas e seus fieis. Jean cita também a morte da Fabiane Maria, espancada por moradores do Guarujá ao ser confundida como a responsável por morte de crianças em rituais, como um fato que poderia ser evitado se não houvesse preconceito e desinformação sobre as religiões afro-brasileiras: “Ora, além de a expressão 'magia negra' ter uma forte conotação racista, já que cunhada pelos colonizadores brancos e cristãos para designar as práticas religiosas dos negros escravos, hoje ela é confundida no senso comum com as próprias religiões de matriz africana, graças à difamação e perseguição que estas sofrem por parte de muitos pastores e obreiros neopentecostais em cultos e telecultos. Ou seja, está claro que os linchamentos têm relação com a promoção da ignorância e com a decorrente prática da intolerância”.


NOTA DO BLOG

Se eu ver evangélicos entrando no meu centro e quebrando tudo, com certeza absoluta, chamo a polícia e nesse meio tempo me defendo deles..
ENTENDEU, NÉ?

Comentários

  1. Sou Batista e digo que se algum maluco se intitulando evangélico fizer isso, tome todas as providencias possíveis pois este ser merece ser preso na base do Artigo 208 Código Penal, ninguém tem esse direito e não aprendemos agir assim, devemos nos amar e respeitar assim como o próprio Jesus ensinou, não somos obrigados a concordar uns com os outros, mas respeitar e amar o próximo é um mandamento de Deus para todos nós, peço perdão em nome da igreja pelo pecados desses que por ignorância, cometem esses crimes, Deus abençoe a todos

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