
Nesse mar de loucuras, fico nessa vida a pensar, por onde estará meu grande amor, meu anjo da vida, minha paz e meu ar.
Vida cigana, maldito modo de viver, pois aos poucos perco a minha alegria de ver o sol se por e a lua no céu a brilhar e
muito menos o alvorecer.
muito menos o alvorecer.
Meu amor, minha loucura, vivo esse imenso vazio, teimando em beirar a borda do fino cálice que se chama coração partido.
Vem a chuva, vem o vento, roda o planeta, se esconde no firmamento, os ponteiros do relógio, giram sem parar, queria parar o tempo e talvez voltar nele, não sei, só sei que é triste a amargura de esperar teu quente corpo que foi meu no passado, aquele que o tempo teima em não apagar de minha memória.
Onde andas, minha alma dupla, no fogo do inferno, no mais alto do céu, ou vagas inclemente por essa Terra vazia de amor a minha procura.
Sua procura, minha tortura, nossa ternura, separadas por um momento loginquo que Deus e sua lei, ainda não revelada de o porque, levastes de mim, de meu peito de meu coração, será carma divino, será perda concreta de meus erros, nossos erros ou talvez acertos.
O clemente e impiedosa maneira de amar, que fora lançada em minha alma pelo destino de amar sem poder a tocar.
Vida cigana, estou impelido a vagar por séculos e mais séculos até quando encontrar o verdadeiro porto, que fará me reencontrar com meu amor perdido, velado pelas circunstâncias que somente o céu sabe explicar.
Eu voltei, e agora é para ficar, porque enquanto estiver triste vagando pela Terra, pago minha pena de não ser permitido a meu coração poder te amar.
Por Emerson C Matos, inspirado pelo espírito de Cigano Igor.
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