Pensar nas crianças 'vítimas do aborto' é um horror, diz Papa
Francisco falou sobre o assunto em discurso a embaixadores no Vaticano.
Ele também falou sobre a fome e o desperdício de alimentos. O Papa Francisco disse nesta segunda-feira (13) que "causa horror apenas pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto", em seu discurso ao corpo diplomático credenciado no Vaticano.
O Papa recebeu os embaixadores credenciados na Santa Sé para a tradicional mensagem de celebração do ano novo e em seu discurso repassou os atuais conflitos e as questões sociais do planeta.
O Papa Francisco dá bênção a bebê durante cerimônia de batismo neste domingo (12) na Capela Sistina, no Vaticano (Foto: L'Osservatore Romano/AP)
O tema do aborto foi abordado pelo papa em um das passagens de seu amplo discurso em que se referia ao sofrimento das crianças e à cultura do "descarte", tanto de alimentos como de pessoas.
O papa argentino asseverou que "a paz, além disso, é ferida por qualquer negação da dignidade humana, sobretudo pela impossibilidade de se alimentar de maneira suficiente".
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Sobre isso, acrescentou que as principais vítimas da crise de fome são "sobretudo as crianças" e que "os rostos (deles) não podem nos deixar indiferentes".
Francisco voltou a denunciar "a quantidade de alimentos que se desperdiça a cada dia em muitas partes do mundo, imersas no que defini em várias ocasiões como a cultura do descarte".
"Infelizmente, não são objeto de descarte apenas os alimentos e os bens supérfluos, mas com frequência os próprios seres humanos, que são descartados como se fossem coisas desnecessárias".
"Por exemplo, causa horror só o pensar nas crianças que nunca poderão ver a luz, vítimas do aborto, ou nos que são utilizados como soldados, violentados ou assassinados nos conflitos armados, ou tornados objetos do tráfico humano, essa tremenda forma de escravidão e que é um crime contra a humanidade", disse.
O Papa Francisco havia expressado a rejeição ao aborto por parte da Igreja em sua primeira exortação apostólica, publicada em 26 de novembro, mas havia pedido à Igreja para "acompanhar" às mulheres que recorreram a essa prática pressionadas por situações duras como o estupro e a pobreza extrema.
NOTA DO BLOG.
Eu pessoalmente sou a favor diria assim, do abroto em casos de estupro e pobreza extrema,, mas em casos especiais.
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