GRIFOS (em vermelho) E IMAGENS DO BLOG
NOTA DO BLOG.
Evangélicos de plantão, não mandem emails que não serão publicados.
Sim para mim a Bíblia foi escrita por homens, e outros homens durante os séculos foram adulterando o que lá estava originalmente escrito a seu favor, tirando o que não os servia ( só 4 apostolos escreveram e prestavam, e porque o que os outros apostolos de cristo não foram aceitos) e até hoje manipulam constantemente o que está escrito na bíblia.
TEXTO.
Em algum lugar do Oriente Médio, por volta do século 10 a.C., uma
pessoa decidiu escrever um livro. Pegou uma pena, nanquim e folhas de
papiro (uma planta importada do Egito) e começou a contar uma história
mágica, diferente de tudo o que já havia sido escrito. Era tão forte,
mas tão forte, que virou uma obsessão. Durante os 1 000 anos seguintes,
outras pessoas continuariam reescrevendo, rasurando e compilando aquele
texto, que viria a se tornar o maior best seller de todos os tempos: a
Bíblia.
Ela apresentou uma teoria para o surgimento do homem, trouxe os
fundamentos do judaísmo e do cristianismo, influenciou o surgimento do
islã, mudou a história da arte – sem a Bíblia, não existiriam os
afrescos de Michelangelo nem os quadros de Leonardo da Vinci – e nos
legou noções básicas da vida moderna, como os direitos humanos e o
livre-arbítrio.(não teriam os dízimos dos evangélicos) Mas quem escreveu, afinal, o livro mais importante que a
humanidade já viu? Quem eram e o que pensavam essas pessoas? Como
criaram o enredo, e quem ditou a voz e o estilo de Deus? O que está na
Bíblia deve ser levado ao pé da letra, o que até hoje provoca conflitos
armados? A resposta tradicional você já conhece: segundo a tradição
judaico-cristã, o autor da Bíblia é o próprio Todo-Poderoso. E ponto
final. Mas a verdade é um pouco mais complexa que isso.
A própria
Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos
humanas.
A palavra do Senhor é sagrada, mas foi escrita por reles
mortais.
é ai que eu me refiro.......O quanto ela já não foi manipulada, imagina hoje, um Silas Malafaia, um Edir de Macedo, um Marcos feliciano reeditando a Bíblia?
Como não sobraram vestígios nem evidências concretas da maioria
deles, a chave para encontrá-los está na própria Bíblia. Mas ela não é
um simples livro: imagine as Escrituras como uma biblioteca inteira, que
guarda textos montados pelo tempo, pela história e pela fé. Aliás, o
termo “Bíblia”, que usamos no singular, vem do plural grego ta biblia ta
hagia – “os livros sagrados”. A tradição religiosa sempre sustentou
que cada livro bíblico foi escrito por um autor claramente
identificável. Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento (que no
judaísmo se chamam Torá e no catolicismo Pentateuco) teriam sido
escritos pelo profeta Moisés por volta de 1200 a.C. Os Salmos seriam
obra do rei Davi, o autor de Juízes seria o profeta Samuel, e assim por
diante. Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que os livros sagrados
foram um trabalho coletivo. E há uma boa explicação para isso.
As
histórias da Bíblia derivam de lendas surgidas na chamada Terra de
Canaã, que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel e pedaços da
Jordânia, do Egito e da Síria. Durante séculos acreditou-se que Canaã
fora dominada pelos hebreus. Mas descobertas recentes da arqueologia
revelam que, na maior parte do tempo, Canaã não foi um Estado, mas uma
terra sem fronteiras habitada por diversos povos – os hebreus eram
apenas uma entre muitas tribos que andavam por ali. Por isso, sua
cultura e seus escritos foram fortemente influenciadas por vizinhos como
os cananeus, que viviam ali desde o ano 5000 a.C. E eles não foram os
únicos a influenciar as histórias do livro sagrado.
As raízes da
árvore bíblica também remontam aos sumérios, antigos habitantes do atual
Iraque, que no 3o milênio a.C. escreveram a Epopéia de Gilgamesh. Essa
história, protagonizada pelo semideus Gilgamesh, menciona uma enchente
que devasta o mundo (e da qual algumas pessoas se salvam construindo um
barco). Notou semelhanças com a Bíblia e seus textos sobre o dilúvio, a
arca de Noé, o fato de Cristo ser humano e divino ao mesmo tempo? Não é
mera coincidência. “A Bíblia era uma obra aberta, com influências de
muitas culturas”, afirma o especialista em história antiga Anderson
Zalewsky Vargas, da UFRGS.
Foi entre os séculos 10 e 9 a.C. que
os escritores hebreus começaram a colocar essa sopa multicultural no
papel. Isso aconteceu após o reinado de Davi, que teria unificado as
tribos hebraicas num pequeno e frágil reino por volta do ano 1000 a.C. A
primeira versão das Escrituras foi redigida nessa época e corresponde à
maior parte do que hoje são o Gênesis e o Êxodo. Nesses livros, o tema
principal é a relação passional (e às vezes conflituosa) entre Deus e os
homens. Só que, logo no começo da Beeblia, já existiu uma divergência
sobre o papel do homem e do Senhor na história toda. Isso porque o
personagem principal, Deus, é tratado por dois nomes diferentes.
Em
alguns trechos ele é chamado pelo nome próprio, Yahweh – traduzido em
português como Javé ou Jeová. É um tratamento informal, como se o autor
fosse íntimo de Deus. Em outros pontos, o Todo-Poderoso é chamado de
Elohim, um título respeitoso e distante (que pode ser traduzido
simplesmente como “Deus”). Como se explica isso? Para os
fundamentalistas, não tem conversa: Moisés escreveu tudo sozinho e usou
os dois nomes simplesmente porque quis. Só que um trecho desse texto
narra a morte do próprio Moisés. Isso indica que ele não é o único
autor. Os historiadores e a maioria dos religiosos aceitam outra teoria:
esses textos tiveram pelo menos outros dois editores.
Acredita-se
que os trechos que falam de Javé sejam os mais antigos, escritos numa
época em que a religiosidade era menos formal. Eles contêm uma passagem
reveladora: antes da criação do mundo, “Yahweh não derramara chuva sobre
a terra, e nem havia homem para lavrar o solo”. Essa frase, “não havia
homem para lavrar o solo”, indica que, na primeira versão da Bíblia, o
homem não era apenas mais uma criação de Deus – ele desempenha um papel
ativo e fundamental na história toda. “Nesse relato, o homem é
co-criador do mundo”, diz o teólogo Humberto Gonçalves, do Centro
Ecumênico de Estudos Bíblicos, no Rio Grande do Sul.
Pelo nome
que usa para se referir a Deus (Javé), o autor desses trechos foi
apelidado de Javista. Já o outro autor, que teria vivido por volta de
850 a.C., é apelidado de Eloísta. Mais sisudo e religioso, ele compôs
uma narrativa bastante diferente. Ao contrário do Deus-Javé, que fez o
mundo num único dia, o Deus-Elohim levou 6 (e descansou no 7o). Nessa
história, a criação é um ato exclusivo de Deus, e o homem surge apenas
no 6o dia, junto aos animais.
Tempos mais tarde, os dois relatos
foram misturados por editores anônimos – e a narrativa do Eloísta, mais
comportada, foi parar no início das Escrituras. Começando por aquela
frase incrivelmente simples e poderosa, notória até entre quem nunca leu
a Bíblia: “E, no início, Deus criou o céu e a terra...”
Em 589
a.C., Jerusalém foi arrasada pelos babilônios, e grande parte da
população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Décadas depois,
os hebreus foram libertados por Ciro, senhor do Império Persa – um
conquistador “esclarecido”, que tinha tolerância religiosa. Aos poucos,
os hebreus retornaram a Canaã – mas com sua fé transformada. Agora os
sacerdotes judaicos rejeitavam o politeísmo e diziam que Javé era o
único e absoluto deus do Universo. “O monoteísmo pode ter surgido pelo
contato com os persas – a religião deles, o masdeísmo, pregava a
existência de um deus bondoso, Ahura Mazda, em constante combate contra
um deus maligno, Arimã. Essa noção se reflete até na idéia cristã de um
combate entre Deus e o Diabo”, afirma Zalewsky, da UFRGS.
Eu pergunto, será que não era para assustar todos aqueles que iam CONTRA o Deus de quem estava no poder e escrevendo essa parte da Bíblia?
A
versão final do Pentateuco surgiu por volta de 389 a.C. Nessa época, um
religioso chamado Esdras liderou um grupo de sacerdotes que mudaram
radicalmente o judaísmo – a começar por suas escrituras. Eles editaram
os livros anteriores e escreveram a maior parte dos livros Deuteronômio,
Números, Levítico e também um dos pontos altos da Bíblia: os 10
Mandamentos. Além de afirmar o monoteísmo sem sombra de dúvidas (“amarás
a Deus acima de todas as coisas” é o primeiro mandamento), a reforma
conduzida por Esdras impunha leis religiosas bem rígidas, como a
proibição do casamento entre hebreus e não-hebreus. Algumas das leis
encontradas no Levítico se assemelham à ética moderna dos direitos
humanos: “Se um estrangeiro vier morar convosco, não o maltrates. Ama-o
como se fosse um de vós”.
”, pergunta a
historiadora americana Karen Armstrong, autora de um novo e provocativo
estudo sobre a Bíblia. Para os especialistas, a violência do Antigo
Testamento é fruto dos séculos de guerras com os assírios e os
babilônios. Os autores do livro sagrado foram influenciados por essa
atmosfera de ódio, e daí surgiram as histórias em que Deus se mostra
bastante violento e até cruel. Os redatores da Bíblia estavam
extravasando sua angústia.
Por volta do ano 200 a.C., o cânone
(conjunto de livros sagrados) hebraico já estava finalizado e começou a
se alastrar pelo Oriente Médio. A primeira tradução completa do Antigo
Testamento é dessa época. Ela foi feita a mando do rei Ptolomeu 2o em
Alexandria, no Egito, grande centro cultural da época. Segundo uma
lenda, essa tradução (de hebraico para grego) foi realizada por 72
sábios judeus. Por isso, o texto é conhecido como Septuaginta. Além da
tradução grega, também surgiram versões do Antigo Testamento no idioma
aramaico – que era uma espécie de língua franca do Oriente Médio naquela
época.
Dois séculos mais tarde, a Bíblia em aramaico estava
bombando: ela era a mais lida na Judéia, na Samária e na Galiléia
(províncias que formam os atuais territórios de Israel e da Palestina).
Foi aí que um jovem judeu, grande personagem desta história, começou a
se destacar. Como Sócrates, Buda e outros pensadores que mudaram o
mundo,
Jesus de Nazaré nada deixou por escrito – os primeiros textos
sobre ele foram produzidos décadas após sua morte.
Cada um que escreveu a sua parte é pelo o seu ponto de vista..
São 12 apóstolos de Jesus.
Na Bíblia são apenas 4 apóstolos.
Quem escolheu quais apóstolos e porque só os 4 ficaram na Bíblia?????
E o
cristianismo já nasceu perseguido: por se recusarem a cultuar os deuses
oficiais, os cristãos eram considerados subversivos pelo Império Romano,
que dominava boa parte do Oriente Médio desde o século 1 a.C. Foi nesse
clima de medo que os cristãos passaram a colocar no papel as histórias
de Jesus, que circulavam em aramaico e também em coiné – um dialeto
grego falado pelos mais pobres. “Os cristãos queriam compreender suas
origens e debater seus problemas de identidade”, diz o teólogo Paulo
Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Para fazer isso,
criaram um novo gênero literário: o evangelho. Esse termo, que vem do
grego evangélion (“boa-nova”), é um tipo de narrativa religiosa contando
os milagres, os ensinamentos e a vida do Messias.
A maioria dos
evangelhos escritos nos séculos 1 e 2 desapareceu. Naquela época, um
“livro” era um amontoado de papiros avulsos, enrolados em forma de
pergaminho, podendo ser facilmente extraviados e perdidos. Mas alguns
evangelhos foram copiados e recopiados à mão, por membros da Igreja.
Até
que, por volta do século 4, tomaram o formato de códice – um conjunto
de folhas de couro encadernadas, ancestral do livro moderno.
Ai que eu digo de novo, para ser chato....
E se fosse hoje evangélicos reeeeeessssscrevebndo os textos que ninguém sabia o que estava descrito no original, e se isso trouxesse mais poder ainda para eles, será que não iriam manipular???
e se esse absurdo acima fosse manipulado ao reeeeeesssscreverem mais uma vez a Bíblia por um RACISTA?
e se esse outro absurdo acima também fosse manipulado por um homofóbico?
O problema é
que, a essa altura do campeonato, gerações e gerações de copiadores já
haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido,
seja de propósito. “Muitos erros foram feitos nas cópias, erros que às
vezes mudaram o sentido dos textos. Em certos casos, tais erros foram
também propositais, de acordo com a teologia do escrivão”,
Então se fosse nos dias de hoje, a manipulação poderiamos ter ESCRITO na Bíblia que a Umbanda era coisa do diabo, se fosse um evangélico reeeditando mais uma vez novamente a Bíblia, é ou não é?
afirma o
padre e teólogo Luigi Schiavo, da Universidade Católica de Goiás. Quer
ver um exemplo?
Sabe aquela famosa cena em que Jesus salva uma
adúltera prestes a ser apedrejada? De acordo com especialistas, esse
trecho foi inserido no Evangelho de João por algum escriba, por volta do
século 3. Isso porque, na época, o cristianismo estava cortando seu
cordão umbilical com o judaísmo. E apedrejar adúlteras é uma das leis
que os sacerdotes-escritores judeus haviam colocado no Pentateuco.

A
introdução da cena em que Jesus salva a adúltera passa a idéia de que os
ensinamentos de Cristo haviam superado a Torá – e, portanto, os
cristãos já não precisavam respeitar ao pé da letra todos os
ensinamentos judeus.
A julgar pelo último livro da Bíblia cristã,
o Apocalipse (que descreve o fim do mundo), o receio de ter suas
narrativas “editadas” era comum entre os autores do Novo Testamento.

No
versículo 18, lê-se uma terrível ameaça: “Se alguém fizer acréscimos às
páginas deste livro, Deus o castigará com as pragas descritas aqui”.
Essa ameaça reflete bem o clima dos primeiros séculos do cristianismo:
uma verdadeira baderna teológica, com montes de seitas defendendo idéias
diferentes sobre Deus e o Messias.
To dizendo, seria como se fosse hoje, uma guerra, entre a universal do reino de deus do Edir de macedo, contra a igreja do Silas, a igreja do Waldomiro etc...
UMA GUERRA LITERAL..
A seita dos docetas, por exemplo,
acreditava que Jesus não teve um corpo físico. Ele seria um espírito, e
sua crucificação e morte não passariam – literalmente – de ilusão de
ótica.
Já os ebionistas acreditavam que Jesus não nascera Filho de Deus,
mas fora adotado, já adulto, pelo Senhor.

A primeira tentativa de
organizar esse caos das Escrituras ocorreu por volta de 142 – e o
responsável não foi um clérigo, mas um rico comerciante de navios
chamado Marcião.
A Bíblia segundo Marcião
Ele
nasceu na atual Turquia, foi para Roma, converteu-se ao cristianismo,
virou um teólogo influente e resolveu montar sua própria seleção de
textos sagrados. A Bíblia de Marcião era bem diferente da que conhecemos
hoje. Isso porque ele simpatizava com uma seita cristã hoje
desaparecida, o gnosticismo. Para os gnósticos, o Deus do Velho
Testamento não era o mesmo que enviara Jesus – na verdade, as duas
divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraico era monstruoso e
sanguinário, e controlava apenas o mundo material. Já o universo
espiritual seria dominado por um Deus bondoso, o pai de Jesus. A Bíblia
editada por Marcião continha apenas o Evangelho de João, 11 cartas de
Paulo e nenhuma página do Velho Testamento. Se as idéias de Marcião
tivessem triunfado, hoje as histórias de Adão e Eva no paraíso, a arca
de Noé e a travessia do mar Vermelho não fariam parte da cultura
ocidental. Mas, por volta de 170, o gnosticismo foi declarado proibido
pelas autoridades eclesiásticas, e o primeiro editor da Bíblia cristã
acabou excomungado.
Roma, até então pior inimiga dos cristãos, ia
se rendendo à nova fé. Em 313, o imperador romano Constantino se aliou à
Igreja. Ele pretendia usar a força crescente da nova religião para
fortalecer seu império. Para isso, no entanto, precisava de uma fé una e
sólida.
A pressão de Constantino levou os mais influentes bispos
cristãos a se reunirem no Concílio de Nicéia, em 325, para colocar ordem
na casa de Deus. Ali, surgiu o cânone do cristianismo – a lista oficial
de livros que, segundo a Igreja, realmente haviam sido inspirados por
Deus.
Para quem não sabe, sabe e não quer que os outros saibam, esse concilio foi feito com a união de 200 seitas cristão diferentes que se juntaram para acertar o que seria a verdade irrefutável que seria introduzida na Bíblia.
Foi ai que ficaram só 4 apóstolos de cristo os outros foram tirados...
Para entenderem melhor nos dias de hoje, seria como se junta-se..
CATÓLICOS. EVANGÉLICOS, ESPIRITAS, UMBANDISTAS, LUTERANOS E OUTRAS 195 SEITAS CRISTÃS PARA ESCOLHER O QUE VAI FICAR NA BÍBLIA.
E É ÓBVIO QUE QUEM VENCEU ERA QUEM MAIS TINHA PODER FINANCEIRO
“A escolha também era política. Um grupo afirmou seu poder e
autoridade sobre os outros”, diz o padre Luigi. Esse grupo era o dos
cristãos apostólicos, que ganharam poder ao se aliar com o Império
Romano. Os apostólicos eram, por assim dizer, o “partido do governo”. E
por isso definiram o que iria entrar, ou ser eliminado, das Escrituras.
Eles
escolheram os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João para
representar a biografia oficial de Cristo, enquanto as invenções dos
docetas, dos ebionistas e de outras seitas foram excluídas, e seus
autores declarados hereges. Os textos excluídos do cânone ganharam o
nome de “apócrifos” – palavra que vem do grego apocrypha, “o que foi
ocultado”. A maioria dos apócrifos se perdeu – afinal de contas, os
escribas da Igreja não estavam interessados em recopiá-los para a
posteridade. Mas, com o surgimento da arqueologia, no século 19, pedaços
desses textos foram encontrados nas areias do Oriente Médio. É o caso
de um polêmico texto encontrado em 1886 no Egito. Ele é assinado por uma
certa “Maria” que muitos acreditam ser a Madalena, discípula de Jesus,
presente em vários trechos do Novo Testamento. O evangelho atribuído a
ela é bem feminista: Madalena é descrita como uma figura tão importante
quanto Pedro e os outros apóstolos. Nos primórdios do cristianismo, as
mulheres eram aceitas no clero – e eram, inclusive, consideradas capazes
de fazer profecias. Foi só no século 3 que o sacerdócio virou monopólio
masculino, o que explicaria a censura da apóstola e seu testemunho.
Aliás, tudo indica que Madalena não foi prostituta – idéia que teria
surgido por um erro na interpretação do livro sagrado.
No ano 591, o
papa Gregório fez um sermão dizendo que Madalena e outra mulher, também
citada nas Escrituras e essa sim ex-pecadora, na verdade seriam a mesma
pessoa (em 1967, o Vaticano desfez o equívoco, limpando a reputação de
Maria).
O TRECHO ABAIXO DA BÍBLIA FOI INSERIDO 200 ANOS DEPOIS DA MORTE DE CRISTO POR UM HOMEM QUE DISSE QUE O APÓSTOLO DISSE ISSO COM UMA ENORME CONOTAÇÃO MACHISTA..
SERIA PRECONCEITO DESSE ESCRIBA OU DO SANTO APÓSTOLO DE CRISTO?
Na evolução da Bíblia, foram aparecendo vários trechos
machistas – e suspeitos. É o caso de uma passagem atribuída ao apóstolo
Paulo: “A mulher aprenda (...) com toda a sujeição. Não permito à
mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem (...) porque Adão
foi formado primeiro, e depois Eva”. É provável que Paulo jamais tenha
escrito essas palavras – porque, na época em que ele viveu, o
cristianismo não pregava a submissão da mulher. Acredita-se que essa
parte tenha sido adicionada por algum escriba por volta do século 2.
Após
a conversão do imperador Constantino, o eixo do cristianismo se
deslocou do Oriente Médio para Roma. Só que, para completar a
romanização da fé, faltava um passo: traduzir a palavra de Deus para o
latim. A missão coube ao teólogo Eusebius Hyeronimus, que mais tarde
viria a ser canonizado com o nome de são Jerônimo. Sob ordens do papa
Damaso, ele viajou a Jerusalém em 406 para aprender hebraico e traduzir o
Antigo e o Novo Testamento. Não foi nada fácil: o trabalho durou 17
anos.
Daí saiu a Vulgata, a Bíblia latina, que até hoje é o texto
oficial da Igreja Católica. Essa é a Bíblia que todo mundo conhece. “A
Vulgata foi o alicerce da Igreja no Ocidente”, explica o padre Luigi.
Ela é tão influente, mas tão influente, que até seus erros de tradução
se tornaram clássicos. Ao traduzir uma passagem do Êxodo que descreve o
semblante do profeta Moisés, são Jerônimo escreveu em latim: cornuta
esse facies sua, ou seja, “sua face tinha chifres”. Esse detalhe
esquisito foi levado a sério por artistas como Michelangelo – sua famosa
escultura representando Moisés, hoje exposta no Vaticano, está ornada
com dois belos corninhos. Tudo porque Jerônimo tropeçou na palavra
hebraica karan, que pode significar tanto “chifre” quanto “raio de luz”.
A tradução correta está na Septuaginta: o profeta tinha o rosto
iluminado, e não chifrudo. Apesar de erros como esse, a Vulgata reinou
absoluta ao longo da Idade Média – durante séculos, não houve outras
traduções.
O único jeito de disseminar o livro sagrado era
copiá-lo à mão, tarefa realizada pelos monges copistas. Eles raramente
saíam dos mosteiros e passavam a vida copiando e catalogando manuscritos
antigos. Só que, às vezes, também se metiam a fazer o papel de autores.
Após
a queda do Império Romano, grande parte da literatura da Antiguidade
grega e romana se perdeu – foi graças ao trabalho dos monges copistas
que livros como a Ilíada e a Odisséia chegaram até nós. Mas alguns deles
eram meio malandros: costumavam interpolar textos nas Escrituras
Sagradas para agradar a reis e imperadores.
No
século 15, por exemplo,
monges espanhóis trocaram o termo “babilônios” por “infiéis” no texto do
Antigo Testamento – um truque para atacar os muçulmanos, que disputavam
com os espanhóis a posse da península Ibérica.
Escrituras em série
Tudo
isso mudou após a invenção da imprensa, em 1455. Agora ninguém mais
dependia dos copistas para multiplicar os exemplares da Bíblia. Por
isso, o grande foco de mudanças no texto sagrado passou a ser outro: as
traduções.Em 1522, o pastor Martinho Lutero usou a imprensa para
divulgar em massa sua tradução da Bíblia, que tinha feito direto do
hebraico e do grego para o alemão. Era a primeira vez que o texto
sagrado era vertido numa língua moderna – e a nova versão trouxe várias
mudanças, que provocavam a Igreja (veja quadro na pág. 65). Logo depois
um britânico, William Tyndale, ousou traduzir a Bíblia para o inglês. No
Novo Testamento, ele traduziu a palavra ecclesia por “congregação”, em
vez de “igreja”, o termo preferido pelas traduções católicas. A mudança
nessa palavrinha era um desafio ao poder dos papas: como era
protestante, Tyndale tinha suas diferenças com a Igreja. Resultado? Ele
foi queimado como herege em 1536. Mas até hoje seu trabalho é referência
para as versões inglesas do livro sagrado.
A Bíblia chegou ao
nosso idioma em 1753 – quando foi publicada sua primeira tradução
completa para o português, feita pelo protestante João Ferreira de
Almeida. Hoje, a tradução considerada oficial é a feita pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e lançada em 2001. Ela é
considerada mais simples e coloquial que as traduções anteriores. De lá
para cá, a Bíblia ganhou o mundo e as línguas. Já foi vertida para mais
de 300 idiomas e continua um dos livros mais influentes do mundo: todos
os anos, são publicadas 11 milhões de cópias do texto integral, e 14
milhões só do Novo Testamento.
Depois de tantos séculos de
versões e contra-versões, ainda não há consenso sobre a forma certa de
traduzi-la. Alguns buscam traduções mais próximas do sentido e da época
original – como as passagens traduzidas do hebraico pelo lingüista David
Rosenberg na obra O Livro de J, de 1990. Outros acham que a Bíblia deve
ser modernizada para atrair leitores. O lingüista Eugene Nida, que
verteu a Bíblia na década de 1960, chegou ao extremo de traduzir a
palavra “sestércios”, a antiga moeda romana, por “dólares”. Em 2008,
duas versões igualmente ousadas estão agitando as Escrituras: a Green
Bible (“Bíblia Verde”, ainda sem versão em português), que destaca 1 000
passagens relacionadas à ecologia – como o momento em que Jó fala sobre
os animais –, e a Bible Illuminated (‘Bíblia Iluminada”, em inglês),
com design ultramoderno e fotos de celebridades como Nelson Mandela e
Angelina Jolie.
A Bíblia se transforma, mas uma coisa não muda:
cada pessoa, ou grupo de pessoas, a interpreta de uma maneira diferente –
às vezes, com propósitos equivocados.
Em pleno século 21, pastores
fundamentalistas tentam proibir o ensino da Teoria da Evolução nas
escolas dos EUA, sendo que a própria Igreja aceita as teorias de Darwin
desde a década de 1950.
Líderes como o pastor Jerry Falwell defendem o
retorno da escravidão e o apedrejamento de adúlteros, e no Oriente Médio
rabinos extremistas usam trechos da Torá para justificar a ocupação de
terras árabes.
Por quê? Porque está na Bíblia, dizem os radicais. Não é
nada disso. Hoje, os principais estudiosos afirmam que a Bíblia não deve
ser lida como um manual de regras literais – e sim como o relato da
jornada, tortuosa e cheia de percalços, do ser humano em busca de Deus.
Porque esse é, afinal, o verdadeiro sentido dessa árvore de histórias
regada há 3 mil anos por centenas de mãos, cabeças e corações humanos: a
crença num sentido transcendente da existência.
Top 5 pragas
I.
Quando os hebreus eram escravos no Egito, o Senhor enviou 10 pragas
contra os opressores do povo escolhido. A primeira delas foi transformar
toda a água do país em sangue (Êxodo 7:21).
II. Como o faraó não
libertava os hebreus, o Senhor radicalizou: matou, numa só noite, todos
os primogênitos do Egito. “E houve grande clamor no país, pois não
havia casa onde não houvesse um morto” (Êxodo 12:30).
III.
Desgostoso com os pecados de Sodoma e Gomorra, Deus destruiu as duas
cidades com uma chuvarada de fogo e enxofre (Gênesis 19:24).
IV.
Para punir as desobediências do rei Davi, o Senhor enviou uma doença
não identificada, que matou 70 mil homens e 200 mil mulheres e crianças
(2 Samuel, 24: 1-13).
V. Quando a nação dos filisteus roubou a arca
da Aliança, onde estavam guardados os 10 Mandamentos, o Senhor os
castigou com um surto de hemorróidas letais. “Os intestinos lhes saíam
para fora e apodreciam” (1 Samuel 5:9) .
Os possíveis autores
1200 a.C. - Moisés
Segundo
uma lenda judaica, a Torá (obra precursora da Bíblia) teria sido
escrita por ele. Mas há controvérsias, pois existe um trecho da Torá que
diz: “Moisés morreu e foi sepultado pelo Senhor próximo a Fegor”. Ora,
se Moisés é o autor do texto, como ele poderia ter relatado a própria
morte?
1000 a.C. - Javista
Viveu
na corte do rei Davi, no antigo reino de Israel, e era um aristocrata.
Ou, quem sabe, uma aristocrata: para o crítico Harold Bloom, Javista era
mulher. Isso porque os personagens femininos da Bíblia (Eva e Sara, por
exemplo) são muito mais elaborados que os masculinos.
Século 4 a.C. - Esdras
Líder
religioso que reformou o judaísmo e possível editor do Pentateuco (5
primeiros livros da Bíblia). Vários trechos bíblicos editados por ele
pregam a violência: “Derrubareis todos os altares dos povos que ides
expropriar, queimareis as casas, e mudareis os nomes desses lugares”.
Século 1 - Paulo
Nunca
viu Cristo pessoalmente, mas foi o primeiro a escrever sobre ele.
Nascido na Turquia, Paulo viajou e fundou igrejas pelo Oriente Médio.
Ele escrevia cartas para essas igrejas, contando a incrível aventura de
um tal Jesus – que foi crucificado e ressuscitou.
Século 1 - Maria Madalena
Estava
entre os discípulos favoritos de Jesus – e, diferentemente do que o
Vaticano sustentou durante séculos, nunca foi prostituta. Pelo
contrário: tinha influência no cristianismo e é a suposta autora do
Apócrifo de Maria, um livro em que fala sobre sua relação pessoal com
Jesus e divulga os ensinamentos dele.
Século 1 - João
Escreveu
o 4o evangelho do Novo Testamento (João) e o Livro do Apocalipse, o
último da Bíblia. Para ele, Jesus não é apenas um messias – é um ser
sobrenatural, a própria encarnação de Deus. Essa interpretação mística
marca a ruptura definitiva entre judaísmo e fé cristã.
Século 5 - Jerônimo
Nascido
no território da atual Hungria, este padre foi enviado a Jerusalém com
uma missão importantíssima: traduzir a Bíblia do grego para o latim.
Cometeu alguns erros, como dizer que o profeta Moisés tinha chifres (uma
confusão com a palavra hebraica karan, que na verdade significa “raio
de luz”).
Século 16 - William Tyndale
Possuir trechos da Bíblia em qualquer idioma que não fosse o latim era
crime. O professor Tyndale não quis nem saber, traduziu tudo para o
inglês, e acabou na fogueira. Mas seu trabalho foi incrivelmente
influente: é a base da chamada “Bíblia do Rei James”, até hoje a
tradução mais lida nos países de língua inglesa.
Top 5 matanças
I.
Um grupo de meninos malcriados zombou da calvície do profeta Eliseu.
Pra quê! Na hora, dois ursos famintos saíram de um bosque e comeram as
crianças (2 Reis 2:24).
II. Cercado por um exército de filisteus,
o herói Sansão apanhou a mandíbula de um jumento morto. Usando o osso
como arma, ele massacrou mil inimigos (Juízes, 15:16).
III. O
profeta Elias convidou os sacerdotes do deus Baal para uma competição
de orações. Era uma armadilha: Elias incitou o povo, que linchou os
pagãos (1 Reis 18:40).
VI. Os judeus haviam perdido a fé e
começaram a adorar um bezerro de ouro. Moisés ficou furioso e mandou
sacerdotes levitas matar 3 mil infiéis (Êxodo 32:19).
V. A nação dos
amalequitas disputava o território de Canaã com os judeus. O Senhor
ordena que todos os amalequitas sejam chacinados (1 Samuel 15:18).
Top 5 satanagens
I.
Após a destruição de Sodoma, os únicos sobreviventes eram Ló e suas
duas filhas. As filhas de Lot embebedaram o pai e tiveram com ele a
noite mais incestuosa da Bíblia (Gênesis 19:31).
II. O Cântico
dos Cânticos, atribuído ao rei Salomão, é altamente erótico. Um dos
trechos: “Teu corpo é como a palmeira, e teus seios, como cachos de
uvas” (Cânticos 7:7).
III. Os anjos do Senhor tiveram chamegos
ilícitos com mulheres mortais. “Vendo os Filhos de Deus que as filhas
dos homens eram formosas, tomaram-nas como mulheres, tantas quanto
desejaram” (Gênesis 6:2).
PARA QUE COLOCAR ISSO NA BÍBLIA?
IV. A Bíblia diz que os antigos
egípcios eram muito bem-dotados. Após a fuga para Canaã, a judia Ooliba
tem saudades dos tempos em que se prostituía no Egito. Tudo porque “seus
amantes (...) ejaculavam como cavalos” (Ezequiel 23:20).
V. O
hebreu Onã casou com a viúva de seu irmão, mas não conseguia fazer sexo
com ela – preferia o prazer solitário. Do nome dele vem o termo
“onanismo”, que significa masturbação (Gênesis 38:9).
As história da história
Como o livro sagrado evoluiu ao longo dos tempos
Tanach - Século 5 a.C.
É
a Bíblia judaica, e tem 3 livros: Torá (palavra hebraica que significa
“lei”), Nebiim (“profetas”) e Ketuvim (“escritos”). É parecida com a
Bíblia atual, pois os católicos copiaram seus escritos. Contém as
sementes do monoteísmo e da ética religiosa, mas também pregações de
violência. A primeira das bíblias tem trechos ambíguos e misteriosos –
algumas passagens dão a entender que Javé não é o único deus do
Universo.
Septuaginta - Século 3 a.C.
O
Oriente Médio era dominado pelos gregos e pelos macedônios. Muitos
judeus viviam em cidades de cultura grega, como Alexandria, e desejavam
adaptar sua religião aos novos tempos. Diz a lenda que Ptolomeu, rei do
Egito, reuniu um grupo de 72 sábios judeus para traduzir a Tanach – e
fizeram tudo em 72 dias. Por isso, o resultado é conhecido como
Septuaginta. Inclui textos que não constam da Tanach.
Novo Testamento - Século 1
A
língua do Antigo Testamento é o hebraico, mas o Novo Testamento foi
escrito num dialeto grego chamado coiné. Contém os relatos sobre vida,
milagres, morte e ressurreição de Jesus – os evangelhos. Em alguns
trechos, vai deixando evidente a divergência entre cristianismo e
judaísmo. É o caso, por exemplo, do Evangelho de João, em que Jesus é
descrito como uma encarnação de Deus (coisa na qual os judeus não
acreditavam).
Católica - Século 4
Seus
autores decidiram incluir 7 livros que os judeus não reconheciam. São
os chamados Deuterocanônicos: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, Macabeus 1 e 2 (mais trechos dos livros Daniel e Ester). A
Bíblia católica bate na tecla do monoteísmo: a palavra hebraica Elohim,
usada na Tanach para designar a divindade, é o plural de El, um deus
cananeu. Mas foi traduzida no singular e virou “Senhor”.
Ortodoxa - Por volta do século 4
É
baseada na Septuaginta, mas também inclui livros considerados apócrifos
por católicos e protestantes: Esdras 1, Macabeus 3 e 4 e o Salmo 151. A
tradução é mais exata (nesta Bíblia, Moisés nunca teve chifres, um erro
de tradução introduzido pela Bíblia latina), e os escritos não são
levados ao pé da letra: para os ortodoxos, o que conta são as
interpretações do texto bíblico, feitas por teólogos ao longo dos
séculos.
Protestante - Século 16
Ao traduzir a Bíblia para o alemão, Martinho Lutero excluiu os livros
Deuterocanônicos e mudou algumas coisas. Um exemplo é a palavra grega
metanoia, que na Bíblia católica significa “fazer penitência” – uma
referência à confissão dos pecados, um dos sacramentos católicos. Já
Lutero traduziu metanoia como “reviravolta”. Para ele, confessar os
pecados era inútil. O importante era transformar a vida pela fé.
Top 5 milagres
I.
O maior de todos os milagres divinos foi o primeiro: a Criação do
mundo, pelo poder da palavra. “E Deus disse: que haja luz. E houve luz”
(Gênesis 1:3).
II. Para dar-lhe uma amostra de seus poderes, o
Senhor leva Ezequiel a um campo cheio de esqueletos – e os traz de volta
à vida. “O vento do Senhor soprou neles, e viveram” (Ezequiel, 37;
1-28).
III. Graças à benção divina, o herói Sansão tinha a força
de muitos homens. Certa vez, foi atacado por um leão. “O espírito do
Senhor deu-lhe poder, e Sansão destroçou a fera com as próprias mãos,
como se matasse um cabrito” (Juízes 14:6).
IV. Josué liderava uma
batalha contra os amalequitas, mas o Sol estava se pondo. Como não
queria lutar no escuro, o hebreu pediu ajuda divina – e o Sol ficou no
céu (Josué 10:13).
V. Para fugir do Egito, os hebreus precisavam
atravessar o mar Vermelho. E não tinham navios. Moisés ergueu seu bastão
e as águas do mar se dividiram. Após a passagem dos hebreus, o profeta
deixou que as ondas se fechassem sobre os exércitos do faraó (Êxodo 14;
21-30).
Para saber mais
A Bíblia: Uma Biografia
Karen Armstrong, Jorge Zahar Editora, 2007.
Who Wrote the Bible?
Richard Elliott Friedman, HarperOne, 1997.
NOTA FINAL DO BLOG PARA QUEM NÃO LEU TUDO POR PREGUIÇA E QUEIRA DISCUTIR O ASSUNTO DEPOIS PELO MEU PONTO DE VISTA.
Bem para mim a Bíblia é sagrada sim.
(PONTO FINAL).
Porém tem tanta manipulação, mas tanta manipulação grosseira que é dificil de saber agora o que é a verdade e o que não é a verdade..
Acho que temos que seguir apenas os bons conselhos, aqueles que nosso coração livre de preconceito, racismo, ódio, rancor, inveja e fanatismo possa ter e o resto?
RASGA E BOTA FORA
PARA QUE OS ACIMA CITADOS NÃO USEM MAIS PARA DISSEMINAR ESSES PECADOS ACIMA DESCRITOS APENAS PARA GANHAREM MAIS DINHEIRO, FAMA, E PODER.
SIGA JESUS CRISTO E SEUS ENSINAMENTOS DO SEU JEITO, SÓ RESPEITE O PRÓXIMO POR QUE PARA ELE VOCÊ TAMBÉM É O SEU PRÓXIMO.
FICA A DICA.
GRIFOS EM VERMELHO E IMAGENS DO BLOG.
Evangélicos de plantão, não mandem emails que não serão publicados.
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