RELIGIÃO X GUERRAS X INTOLERÂNCIA

Abaixo uma história REAL, sendo o resultado de uma guerra que aconteceu principalmente porque um LOUCO (Hitler) em nome de dentre tantos motivos, seu ódio contra outras diferenças religiosas (Judeus, Ciganos e outros), levando a morte e a essa triste história.
E hoje em dia, muitos outros mini Hitlers nascem e se procriam no mundo e principalmente no Brasil disseminando o ódio, o preconceito, o racismo em nome do fanatismo religioso.

 

Menino carregando seu irmão morto, provavelmente vítima de radiação, em Nagasaki, em 1945.

Em dezembro desse ano, o exército americano estava estacionado em território japonês, depois da rendição do imperador Hirohito após os ataques atômicos. Fazia parte do corpo de fuzileiros navais norte-americanos um jovem de 23 anos, de nome Joe O’Donnell.

Distanciado dos seus deveres para registrar o Japão pós-Guerra, o marine O’Donnell não correu grandes perigos de morrer em campo de batalha, mas o seu trabalho de documentar a devastação provocada pelas bombas provocou-lhe um tormento físico e psicológico de que jamais conseguiu livrar-se. Durante toda a sua vida foi perseguido por sucessivas doenças provocadas pelas radiações a que ficou exposto no Japão, mas ele próprio admitiu que esse sofrimento era pouco comparado com a dor dos familiares das vítimas de Hiroshima e Nagasaki.

Em entrevista, O’Donnel relatou a história da foto, registrada enquanto estava em um campo onde corpos estavam sendo cremados:

“Eu vi um menino andando aparentando ter aproximadamente dez anos e nas costas, ele carregava uma criança. Naqueles dias, no Japão, muitas vezes era possível ver as crianças brincando com seus irmãos ou irmãs mais novas, mas esse menino era claramente diferente. Eu pensei que ele estava lá por uma boa razão. Ele não tinha sapatos e seu rosto estava rígido.

A cabeça do bebê cambaleou de lado a lado, como se ele estivesse dormindo. O menino ficou lá por cinco ou dez minutos.

Os homens com máscaras brancas se aproximaram dele e silenciosamente começaram a desatar a corda que segurava a criança. Naquele momento, eu vi que a criança estava morta.

O homem pegou a criança em seus braços, e colocou ela no fogo. O menino continuou a ficar imóvel, olhando para o fogo.

Ele cerrava seus lábios com tanta força que eles estavam cheios de sangue. Então, o menino virou-se e foi embora em silêncio. "

Texto de Diego Vieira

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