Mulher é presa por racismo na Câmara de Vereadores de São Leopoldo.
Um tumulto encerrou mais cedo a sessão que fixou a
remuneração de novos cargos de confiança na Câmara Municipal de São Leopoldo,
no Vale do Sinos. Ao fim da votação, que terminou em nove a três, ovos foram
jogados das galerias lotadas em alguns vereadores. O presidente do legislativo
municipal, Luis Andrade, do PSB, foi atingido. Uma mulher acabou presa por
ofensas racistas ao vereador Brasil Oliveira, também do PSB.
"Ela me chamou de negro sujo, ladrão, safado. E que eu deveria voltar a
ser escravo", relata o vereador.
Neste momento, o vereador e a mulher prestam depoimento à Polícia Civil. A
Câmara Municipal fixou em dois mil e oitocentos reais os salários dos 13 novos
cargos de assessor de relações comunitárias, um para cada vereador. No mesmo
projeto, foi aprovado aumento para os chefes de gabinete, passando dos atuais
dois mil e oitocentos, para quatro mil e quinhentos reais. O impacto na folha
de pagamento da Câmara será de quase um milhão de reais por ano.
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