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O
parentesco corporal e o parentesco espiritual
CAP
XIV
Trecho
extraído do livro
O
evangelho segundo o espiritismo
Os
laços de sangue não estabelecem, necessariamente, os laços entre
os espíritos. O corpo procede do corpo mas o espírito não procede
do espírito, porque o espírito existia antes da formação do
corpo; não foi o pai quem criou o espírito do filho, ele não fez
senão fornecer-lhe um envoltório corporal, mas deve ajudar o seu
desenvolvimento intelectual e moral, para fazê-lo progredir.

Os
espíritos que se encarnam numa mesma família sobretudo entre
parentes próximos, são o mais frequentemente, espíritos
simpáticos, unidos por relacionamentos anteriores, que se traduzem
por sua afeição durante a vida terrestre; mas podem ocorrer também
que esses espíritos sejam completamente estranhos uns aos outros,
divididos por antipatias igualmente anteriores que se traduzem da
mesma forma por seu antagonismo na Terra, para lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, pois os da
consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos que
unem os espíritos antes, durante e após a sua encarnação. De onde
se segue que dois seres nascidos de pais diferentes, podem ser mais
irmãos pelo espírito do que se fossem pelo sangue; podem se atrair,
se procurar, dar-se bem juntos enquanto dois irmãos consanguíneos
podem se repelir, como se vê todos os dias; problema moral que só o
espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (cap IV,
n 13).
Há,pois,
duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais, e
as famílias pelos laços corporais; as primeiras, duráveis, se
fortalecem pela depuração, e se perpetuam no mundo dos espíritos,
através de diversas migrações da alma, as segundas, frágeis como
a matéria, se extinguem com o tempo e, frequentemente, se dissolvem
moralmente, desde a vida atual. Foi isso que Jesus quis fazer
compreender em dizendo aos seus discípulos; Eis minha mãe e meus
irmãos, quer dizer, minha família pelos laços do espírito, porque
quem quer que faça a vontade do meu pai que está nos céus é meu
irmão, minha irmã e minha mãe.
A
hostilidade de seus irmãos está claramente expressa na narração
de São Marcos, uma vez que, disse ele, se propunham se apoderar
dele, sob o pretexto de que havia perdido o espírito. Á notícia da
sua chegada, conhecendo-lhes os sentimentos a seu respeito, era
natural que dissesse, falando dos seus discípulos, do ponto de vista
espiritual: “Eis meus verdadeiros irmãos”, sua mãe se
encontrava com eles e generaliza o ensinamento, o que não implica de
nenhum modo que tenha pretendido que sua mãe segundo o corpo não
lhe era nada como espírito, e que não tivesse por ela senão
indiferença; sua conduta, em outras circunstâncias, provou
suficientemente o contrário.
COMENTÁRIOS
DO BLOG
Os
laços familiares são constituídos e aceitos no além, antes de
nossa reencarnação.
Aceito
por todas as partes participantes, para que possamos “pagar”,
aprender e desenvolver nosso caminho espiritual.

Em
muitos casos, problemas karmicos, são o mote principal e o do porque
de voltarem filhos, pais, irmãos, enfim parentes,para que possam os
mesmos usufruir desse direito que Deus nos deu, de pagarmos e
retornarmos ao nosso lar no astral com “tudo em dia entre os
irmãos”.
Também
nesse caso, ocorrem os fatos contrários, em que famílias brigam, se
separam por não perceberem e lembrarem dos acordos feitos antes de
encarnarem de novo.

O
problema se agrava mais ainda, quando os participante sabem e
conhecem essa lei espiritual, mas e mesmo assim não a cumprem, assim
regredindo mais ainda no caminho da evolução espiritual.
Eu
tenho um ditado que a muitos anos uso que explica no meu ponto de
vista exatamente essa passagem do evangelho e que é o seguinte.
A
família é o karma que viemos a passar nessa encarnação, e os
amigos, vieram para ajudar a abrandar esse karma.
Portanto
queridos amigos, para terminal esse capítulo, nada é por acaso ou
de graça, as brigas, as alegrias, as tristezas e os ensinamentos e
tudo tem um porque e que só saberemos dele quando retornarmos para o
astral após nosso desencarne.
Por
Emerson C Matos
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