A MORTE (DESENCARNE) POR EMERSON C MATOS (parte 1)


Esse artigo eu tenho escrito já faz algum tempo, por motivos diversos, atendimentos, escutar conversas, perguntas sobre espiritualidade e morte, sobre meu pensamento e atitudes que tomo perante a morte, dentre tantos.

Portanto, o que eu irei descrever aqui, apenas é o que eu penso, não sendo a ordem umbandista sobre o assunto, e também para de um jeito ou de outro, responder emails e perguntas sobre meu pensamento e ficar esse artigo para de um modo ou de outro ajudar a quem precisa de um pouco de conforto ou entender atitudes de outras pessoas que pensam diferente sobre a morte em relação ao resto da humanidade.
o autor emerson c matos



SOBRE A MORTE (DESENCARNE).

PARTE 1.




A morte (desencarne) é um assunto muito polêmico o qual as pessoas tem reservas, medos, angustias, enfim, mesmo sabendo que esse assunto é a única verdade universal, todos vão morrer um dia , as pessoas não gostam de falar sobre o assunto, muito menos pensar.

Sabemos que nosso espírito é eterno, milenar, e vivemos muitas vidas, e milhares e milhares de anos, vindo de sucessivas reencarnações, e essa vida que vivemos é apenas mais uma das tantas outras que vivemos.

A lei espiritualista, das religiões que acreditam no espírito e em sua volta ao corpo carnal, é de um grande número de adeptos em todo o mundo, em varias correntes espirituais, com suas diferenças culturais, porém, com um ponto importante em comum, a reencarnação , o retorno do espírito para outro corpo(carne, matéria) em outra vida.

A morte  , para muitos dito espiritualistas que conheço, kardecistas e umbandistas, dentre outras, sempre foi um tabu, e não entendo os mesmos, estudantes do assunto ,divulgadores da doutrina da vida após a morte, das cidades no astral, do reencarne, de uma vida passageira, de espíritos terem medo da morte e dos espíritos, isso para mim é sim uma redundância.

Eu, esse que vos fala, não tenho medo da morte, não tenho medo de como vou morrer e nem de quando vou desencarnar.

Está escrito no “livro” divino, que hoje se sabe está mais para computadores divinos do que própriamente livros (isso é um assunto para uma próxima postagem), o dia e como iremos desencarnar, tudo já programado antes mesmos de seu desencarne, sendo que alguns espíritos que reencarnam sabem como será a morte do corpo que os hospeda, porém, somente alguns relembram, muitos acham que sabem ou desconfiam, porém, estão longe da verdade.


Não tenho pretensões de viver eternamente  e nem acredito que o quanto mais se vive nesse plano terreno seja uma garantia divina de que a pessoa seja boa ou não, que a pessoa mereça viver mais ou não, ou que a pessoa seja abençoada por ter vivido mais nesse plano, até pelo contrário, penso eu, se para nós os espiritualistas a boa vida, a nossa casa, o paraíso é o que fica no astral e é para lá que queremos retornar, então porque esse apego a matéria (corpo) e esse apego desesperador para continuarmos vivos nessa dimensão,portanto quanto mais vivemos aqui, no meu ponto de vista, é mais por punição kármica do que benção divina,bons espíritos voltam para o lar espiritual e os maus ficam nesse mundo de erros, até se depurarem e retornarem ao lar, portanto, quanto mais se vive nesse plano, maior foi a punição.


Uma pergunta eu faço:

- Nós espiritualistas, acreditamos na vida pós morte, e que essa é a real vida, e essa que vivemos na matéria é irreal e transitória, a qual nosso espírito encontra-se preso, na carne, igual ao preso no presídio, querendo a liberdade, porque então, se apegar doentiamente a idéia de que viver anos e mais no plano terreno, apegado a matéria (corpo) seja a única realidade?


O que adianta ler livros espiritualistas, divulgar a vida pós morte e ter medo da morte e querer viver 200 anos de idade na matéria?

Sim, não tenho medo da morte ,nem como irei morrer e nem quando.

Por eu ser espiritualista, estudar e acreditar piamente nessa doutrina, espero ansiosamente a volta de meu espírito para a vida verdadeira, a vida real, a vida no plano astral, aquela que os ditos espiritualistas, lêem em livros, olham em filmes ,escutam em palestras espíritas, que fazem isso por medo de não saberem para onde vão quando morrerem, mas sabem que vão morrer, mas tem medo da própria morte.

Se apegam insesantemente em curas milagrosas, plásticas, medicamentos, querem estender essa vida até onde podem, tentando lutar contra o tempo, com a ilusão de que quanto mais viverem nesse plano, será melhor.

No meu ponto de vista, o que adianta durar 70, 80 90 anos sem saúde, sem felicidade, sem movimentação, muitas vezes com doenças que pesam em cima da família, apenas para ficar um pouco mais nesse plano?

Ainda mais, se as pessoas aproveitassem esse tempo para fazerem coisas boas, boas ações, repassarem suas experiências na terceira pessoa e não na primeira, por egoísmo não fazem isso, é apenas por medo da morte.


por emerson c matos.
imagens da web.
segue.

Comentários