SOBRE A MORTE (DESENCARNE).
FINAL.
Se você está lendo esse artigo até
agora, é sinal que você quer evoluir, quer aprender, mesmo que não coloque em
prática, quer entender um pouco mais sobre a morte, mesmo que não esteja
passando pela a situação ou esteja com um ente querido no caminho do desencarne
(morte).
Se alguém que você ama agora está quase desencarnando e não aceita ( eu sei, ninguém aceita na hora, acho que até eu não aceitaria na hora), pode ser que sua espiritualidade não esteja tão apurada quanto a sua, nessas horas o mais correto a ser feito, é tranquilizar e filtrar o que passa pelos seus ouvidos,pois, nessa hora os medos e anseios são muito maiores que os e quando seu corpo físico encontra-se bem e a idéia do desencarne passa ao longe.
Ter medo da morte, é algo normal, ter
preconceito com quem “não tem medo da morte”, é outra coisa.
Muitos tem diferentes sentimentos
perante o caso, alguns choram e se desesperam, outros mantém a calma ,mesmo não
tendo uma linha espiritual mais apurada, enfim, a vários tipos diferentes de
pessoas e pensamentos.
Tive em minha vida vários casos de
desencarnes familiares, pessoais, de amizade, de vários tipos.
Um dos casos que me trouxe grandes
problemas vou o desencarne de minha mãe.
Como eu disse anteriormente, as
pessoas tem reações diferentes dos outros, mas a reação meio que imposta pela
sociedade, é a do desespero, o sentimento de perda, carcado em cima de
religiões mais materialistas , a grande maioria do que espiritualistas.
Sim, sou espiritualista, daqueles que
seguem alguns preceitos a risca, nesse caso a visualização da morte como
desprendimento do espírito, ser eterno da matéria/corpo, assim, eu vejo a
morte e pratico como uma viajem por um tempo o qual reencontramos nossos irmãos,
logo ali, no tempo espaço, portanto minha reação a natural para um
espiritualista prático, sim, fico triste, muito triste mesmo, porém, não
daqueles que se desesperam , se atiram no chão, gritam, dentre outras atitudes,
mais desesperadoras, captadoras de espíritos sofredores e negativos, mais do jeito tranqüilo, (porém triste), mantendo a serenidade, para não captar
negatividades, não esquecendo que nosso irmão recém desencarnado, precisa e
muito de nossa energia, dos encarnados, positivo, para que ocorra o
desligamento de seu perispirito, com menos dor e mais facilidade.
Por mais evoluído que seja o espírito recém desencarnado, mais será difícil seu desprendimento extra corpóreo por causa dos que ficam, chorando, em muitos casos desesperados agarrados a matéria, impedindo o desprendimento daquele que se está indo, coisa, que peço, por favor, no dia que eu me for, não chorem, apenas sorriam, pois assim, estarão me ajudando no meu desdobramento.
Voltando ao caso anterior, no caso do
desencarne de minha mãe, as pessoas em volta, alguns comentam até hoje, o porque
de eu, não ter me “desesperado, chorando, gritando, ou outras atitudes negativas
energéticas”, atitudes bem vistas pela sociedade materialista "demonstrando amor e saudade" do ente querido, pois minha mãe tinha recém desencarnado, e até hoje levo a fama
de não gostar das pessoas por esse caso.
O que adianta, as pessoas não amarem
os seus enquanto vivos, e na hora da despedida final, fazerem aquelas cenas,
para mostrarem aos outros (sociedade) a sua “dor”, só para agradar, e no meu caso, mantive
a maior calma possível para mostrar aos outros e passar a tranqulidade (mesmo
morrendo por dentro), e também, energéticamente auxiliar a minha querida mãe em
sua passagem, coisa que após seu desencarne, meses depois, nós família,
recebemos uma piscografia de minha mãe, pedindo, implorando para que alguns
familiares, acalmassem e aplacassem a sua dor por sua partida, pois
esses atos estavam dificultanto sua vida pós morte, e assim, quem estava certo?
Eu, ou eles, e é claro e é óbvio, que depois disso ninguém veio dizer que eu estava certo.
Eu, ou eles, e é claro e é óbvio, que depois disso ninguém veio dizer que eu estava certo.
Então mais uma vez peço, quando eu me
for, sorriam e não chorem, pois farei o mesmo por você, pois nossa passagem
espiritual se torna menos árdua quando os nossos, os que ficaram, nos lembram
com boas lembranças, em vez de nos puxar de volta para esse plano, através
da dor, do sofrimento da matéria que ficou.
A morte/desencarne, é um fato
natural, todos irão morrer, e por mais que você queira evitar ou arrastar o dia
fatídico, um dia você irá, e como você irá aceitar esse fato ou não, terá enorme
peso para onde você irá depois.
Eu acho inadmissível culpar nossos
guias, anjos da guarda, por nossos erros, problemas e nossa morte, ainda mais
as pessoas que culpam os mesmos por não terem evitado nosso desencarne, como se
nossos guias tivessem o poder de manipular a morte e evitar a mesma, eles
apenas fazem o papel igual aos dos pais terrenos, que dizem para não corrermos,
senão cairemos no chão e nos machucaremos, ou não é para nós colocarmos o dedo
na tomada senão levaremos choque, porém se corrermos ou colocarmos o dedo na
tomada, sem nossos pais verem, e nos machucarmos, como culpar-los.
Não existe
feitiço, magia, oração, dizimo, não há nada no mundo que fará impedir sua morte , e
mesmo que você tenha centenas e milhares de guias , anjos da guarda ou o que
seja, os mesmos não impedirão o fato, coisa que muitos espiritualistas, adoram
vangloriar-se do fato, dizendo que seus guias são os tal que nada acontece com
eles, dentre tantos absurdos, apenas para assustar aqueles que querem ser
assustados e errado está aquele que acha que esta certo.
Portanto amigo (a), não tenha medo da
morte, porque quanto mais medo e apego a matéria, mais difícil e penoso será
seu desencarne, dificultando seu retorno ao lar espiritual dificultando também a partida dos entes
queridos em seu retorno, o qual logo, todos estaremos juntos de novo, voltando
ao ciclo evolucionista milenar, e se você sabe e mesmo assim não o coloca em
prática quando um ente querido se vai, rebaixesse caro amigo(a) novamente a
infância espiritual, e mude suas atitudes de se auto intitular espiritualmente
elevado, pois assim, nunca chegará a universidade da evolução espiritual, pois
suas atitudes o estão deixando no jardim de infância da espiritualidade.
Desprendasse da matéria, ela é
momentânea, o espírito é eterno, como um pássaro que passa anos na gaiola
louco para voltar para o céu, e quando ele consegue abrir a gaiola ( morte), e
vê que continua preso por uma fina corda (lamentações,exageros, choros medo da
morte), que não o deixa alçar o vôo.
Por Emerson c matos.
imagens da web.
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