A MORTE (DESENCARNE) POR EMERSON C MATOS (final)


SOBRE A MORTE (DESENCARNE).

FINAL.



Se você está lendo esse artigo até agora, é sinal que você quer evoluir, quer aprender, mesmo que não coloque em prática, quer entender um pouco mais sobre a morte, mesmo que não esteja passando pela a situação ou esteja com um ente querido no caminho do desencarne (morte).






Se alguém que você ama agora está quase desencarnando e não aceita ( eu sei, ninguém aceita na hora, acho que até eu não aceitaria na hora), pode ser que sua espiritualidade não esteja tão apurada quanto a sua, nessas horas o mais correto a ser feito, é tranquilizar e filtrar o que passa pelos seus ouvidos,pois, nessa hora os medos e anseios são muito maiores que os e quando seu corpo físico encontra-se bem e a idéia do desencarne passa ao longe.

Ter medo da morte, é algo normal, ter preconceito com quem “não tem medo da morte”, é outra coisa.

Muitos tem diferentes sentimentos perante o caso, alguns choram e se desesperam, outros mantém a calma ,mesmo não tendo uma linha espiritual mais apurada, enfim, a vários tipos diferentes de pessoas e pensamentos.


Tive em minha vida vários casos de desencarnes familiares, pessoais, de amizade, de vários tipos.

Um dos casos que me trouxe grandes problemas vou o desencarne de minha mãe.

Como eu disse anteriormente, as pessoas tem reações diferentes dos outros, mas a reação meio que imposta pela sociedade, é a do desespero, o sentimento de perda, carcado em cima de religiões mais materialistas , a grande maioria do que espiritualistas.

Sim, sou espiritualista, daqueles que seguem alguns preceitos a risca, nesse caso a visualização da morte como desprendimento do espírito, ser eterno da matéria/corpo, assim, eu vejo a morte e pratico como uma viajem por um tempo o qual reencontramos nossos irmãos, logo ali, no tempo espaço, portanto minha reação a natural para um espiritualista prático, sim, fico triste, muito triste mesmo, porém, não daqueles que se desesperam , se atiram no chão, gritam, dentre outras atitudes, mais desesperadoras, captadoras de espíritos sofredores e negativos, mais do jeito tranqüilo, (porém triste), mantendo a serenidade, para não captar negatividades, não esquecendo que nosso irmão recém desencarnado, precisa e muito de nossa energia, dos encarnados, positivo, para que ocorra o desligamento de seu perispirito, com menos dor e mais facilidade.





Por mais evoluído que seja o espírito recém desencarnado, mais será difícil seu desprendimento extra corpóreo por causa dos que ficam, chorando, em muitos casos desesperados agarrados a matéria, impedindo o desprendimento daquele que se está indo, coisa, que peço, por favor, no dia que eu me for, não chorem, apenas sorriam, pois assim, estarão me ajudando no meu desdobramento.

Voltando ao caso anterior, no caso do desencarne de minha mãe, as pessoas em volta, alguns comentam até hoje, o porque de eu, não ter me “desesperado, chorando, gritando, ou outras atitudes negativas energéticas”, atitudes bem vistas pela sociedade materialista "demonstrando amor e saudade" do ente querido, pois minha mãe tinha recém desencarnado, e até hoje levo a fama de não gostar das pessoas por esse caso.

O que adianta, as pessoas não amarem os seus enquanto vivos, e na hora da despedida final, fazerem aquelas cenas, para mostrarem aos outros (sociedade) a sua “dor”, só para agradar, e no meu caso, mantive a maior calma possível para mostrar aos outros e passar a tranqulidade (mesmo morrendo por dentro), e também, energéticamente auxiliar a minha querida mãe em sua passagem, coisa que após seu desencarne, meses depois, nós família, recebemos uma piscografia de minha mãe, pedindo, implorando para que alguns familiares,  acalmassem  e aplacassem a sua dor por sua partida, pois esses atos estavam dificultanto sua vida pós morte, e assim, quem estava certo?


Eu, ou eles, e é claro e é óbvio, que depois disso ninguém veio dizer que eu estava certo.

Então mais uma vez peço, quando eu me for, sorriam e não chorem, pois farei o mesmo por você, pois nossa passagem espiritual se torna menos árdua quando os nossos, os que ficaram, nos lembram com boas lembranças, em vez de nos puxar de volta para esse plano, através da dor, do sofrimento da matéria que ficou.





A morte/desencarne, é um fato natural, todos irão morrer, e por mais que você queira evitar ou arrastar o dia fatídico, um dia você irá, e como você irá aceitar esse fato ou não, terá enorme peso para onde você irá depois.


Eu acho inadmissível culpar nossos guias, anjos da guarda, por nossos erros, problemas e nossa morte, ainda mais as pessoas que culpam os mesmos por não terem evitado nosso desencarne, como se nossos guias tivessem o poder de manipular a morte e evitar a mesma, eles apenas fazem o papel igual aos dos pais terrenos, que dizem para não corrermos, senão cairemos no chão e nos machucaremos, ou não é para nós colocarmos o dedo na tomada senão levaremos choque, porém se corrermos ou colocarmos o dedo na tomada, sem nossos pais verem, e nos machucarmos, como culpar-los.


Não existe feitiço, magia, oração, dizimo, não há nada no mundo que fará impedir sua morte , e mesmo que você tenha centenas e milhares de guias , anjos da guarda ou o que seja, os mesmos não impedirão o fato, coisa que muitos espiritualistas, adoram vangloriar-se do fato, dizendo que seus guias são os tal que nada acontece com eles, dentre tantos absurdos, apenas para assustar aqueles que querem ser assustados e errado está aquele que acha que esta certo.

Portanto amigo (a), não tenha medo da morte, porque quanto mais medo e apego a matéria, mais difícil e penoso será seu desencarne, dificultando seu retorno ao lar espiritual  dificultando também a partida dos entes queridos em seu retorno, o qual logo, todos estaremos juntos de novo, voltando ao ciclo evolucionista milenar, e se você sabe e mesmo assim não o coloca em prática quando um ente querido se vai, rebaixesse caro amigo(a) novamente a infância espiritual, e mude suas atitudes de se auto intitular espiritualmente elevado, pois assim, nunca chegará a universidade da evolução espiritual, pois suas atitudes o estão deixando no jardim de infância da espiritualidade.





Desprendasse da matéria, ela é momentânea, o espírito é eterno, como um pássaro que passa anos na gaiola louco para voltar para o céu, e quando ele consegue abrir a gaiola ( morte), e vê que continua preso por uma fina corda (lamentações,exageros, choros medo da morte), que não o deixa alçar o vôo.








Por Emerson c matos.
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