CRISTINA LUCAS (8 BIENAL DO MERCOSUL EM PORTO ALEGRE)


ACIMA QUADRO DE EUGENE DELACROIX, REPRESENTANDO A REVOLUÇÃO FRANCESA.

ABAIXO VÍDEO DA ARTISTA REPRESENTANDO O QUADRO, PORÉM PARECEM QUADROS EM MOVIMENTO.

É LINDÍSSIMA A EXPOSIÇÃO QUE SE ENCONTRA NO CAIS DO PORTO MAUÁ, AQUI NO CENTRO DE PORTO ALEGRE.

CHEGUEI AGORA DE LÁ E TIVE QUE POSTAR, POIS É UMA DAS COISAS MAIS LINDAS E BELAS QUE VI EM TODA A MINHA VIDA.

VÁ AGORA VER.





VAI ATÉ O DIA 15 DE NOVEMBRO


É SENSACIONAL MESMO.
vídeo fonte you tube

Legenda da foto aqui


Jaén, Espanha, 1973. Vive em Madri, Espanha, e Amsterdã, Holanda.Seu trabalho aborda a questão do poder – religioso, político ou patriarcal – sob diversas perspectivas, utilizando o humor como uma estratégia para nunca cair na denúncia nem no panfleto e efetuando sua crítica a partir de uma posição feminista. Várias de suas obras referem-se a questões de nação, em particular à cartografia e sua relação com a economia, a autonomia política e a diferença. Cristina Lucas singulariza elementos nos quais se articulam os sistemas ideológicos das sociedades ocidentais, como os mapas (que ela descreve como “desenhos feitos pela história”), os monumentos ou a grande pintura, evidenciando os vieses ideológicos latentes nas sociedades que produzem esses artefatos culturais. No seu trabalho cartográfico, Lucas propõe um atlas alternativo do mundo, que corresponderia mais à forma como se estruturam as relações sociais do que à tradicional divisão política expressa em fronteiras abstratas que definem autonomias políticas. Nesse sentido, a artista afirmou: “Tento criar um mapa indefinido de lacunas das estruturas existentes no poder, na educação e na arte”.













La liberté raisonnée (2009) é uma encenação, um tableau vivant a partir do arquétipo da pintura histórica e da alegoria da república, a Liberdade guiando o povo (1830), de Eugène Delacroix. A imagem de grande dramatismo sugere um destino fatal para a liberdade no devir histórico de todo sistema político. Em Light years (2009/2010) vão aparecendo manchas brancas em um fundo negro até que o espectador percebe que se trata de países que, aos poucos, vão conformando continentes. Este grande mapa do mundo vai cartografando os momentos em que homens e mulheres foram obtendo acesso ao voto e quando, em um determinado país, se conquistou o sufrágio universal.





Comentários