Amor de pai: pintor larga o trabalho para se dedicar ao filho portador de leucemia

Luís Carlos cuida de Kauan apenas com a ajuda de doações, e agora luta para ter uma casa própria - Daniela Xu / Agencia RBS

No final de semana do Dia dos Pais, Luís Carlos Albuquerque Gonçalves, 30 anos, tem muitos motivos para comemorar a data ao lado do filho. A história de Kauan Mulhmann Gonçalves, de três anos, causou comoção no Estado. Em dezembro de 2009, o menino de Caxias do Sul recebeu diagnóstico de leucemia.

De um doador norte-americano veio a esperança para a cura e, há pouco mais de três meses, o transplante. Para garantir o futuro a Kauan, Luís transformou sua rotina, com a calma de quem acredita na força da dedicação. Pai e filho dependem de programas do governo, entidades e doações para viver.

Todas as manhãs, por volta das 10h, o pai prepara a papinha de bolachas para o filho. Logo disputam partidas de videogame ou corridas com os carros de brinquedo.

— Eu sou melhor — conta o menino apaixonado por motos e fuscas, com a aparência esperta que, de modo algum, transparece as deficiências do organismo.

Durante as tardes, uma caminhada até o mercado para comprar salgadinho ou uma volta na praça do bairro distraem a dupla. Pausa, somente para tomar os remédios ou viajar ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre para fazer exames e receber medicação, duas vezes por semana.

Embora pareça pouco convencional, o dia-a-dia de Luís e Kauan já esteve mais atribulado. Desde que descobriu a doença, o pintor trocou as latas de tinta pelos frascos de remédio. Passou a encarar horas de viagem até a Capital para tratamentos médicos. Acostumou-se a dormir em poltronas de hospitais. Mas não há dificuldades que o abatam.

— Sempre levantei a cabeça e fiquei tranquilo. Perdi um irmão por leucemia há mais de 20 anos, isso está sendo uma prova de Deus. Tenho coragem, força e vou lutar pela saúde dele até o fim — diz Luís, enérgico.

Além da ajuda pública e de entidades, pai e filho receberam doações entre R$ 10 e R$ 2 mil na poupança aberta em nome de Kauan. Os auxílios são suficientes para garantir a rotina que a dupla não escolheu levar. Mas ainda há uma etapa pela frente: conseguir uma casa onde possam morar.



NOTA DO BLOG:


POSTAGEM EM HOMENAGEM PARA TODAS AS JUÍZAS MULHERES DA VARA DE FAMÍLIA DO MUNDO TODO QUE PODERÃO PASSAR O DIA DOS PAIS COM SEUS PAIS E SEUS FILHOS IRÃO VER SEUS PAIS.

SIM, APESAR DE VOCÊS ACHAREM QUE NÃO, O AMOR DE PAI É TÃO GRANDE QUANTO O DE MÃE.

PARABÉNS A ESSE PAI.

ACHEI LINDA A HISTÓRIA, APESAR DA PARTE TRISTE DA DOENÇA.

FORÇA E SAÚDE......



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