Homenagens a São Sebastião, padroeiro do Rio, começam cedo


Desde as 5h, são celebradas missas na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca.
Cariocas vão celebrar dia do santo com procissão até o Centro.


Nesta quinta-feira (20), os cariocas celebram o dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. As homenagens ao santo começaram cedo, às 5h, com a primeira missa celebrada na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Muitos fiéis e devotos do santo, conhecido como mártir e protetor da humanidade contra a fome, a peste e a guerra, lotam a igreja.
A expectativa é de que cerca de 30 mil fiéis vão ao local até as 9h, quando o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, vai celebrar a missa solene. Na igreja, fundada em 1928, estão a imagem de São Sebastião, os restos mortais de Estácio de Sá e o marco comemorativo da fundação da cidade.
“Ele virou padroeiro do Rio, porque quando Estácio de Sá veio expulsar os franceses trouxe uma imagem do santo, que era padroeiro do exército português. E, quando ele funda a cidade, lhe dá o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1567. A primeira igreja construída no Rio foi dedicada ao santo, no Morro do Castelo, em 1583. Após a demolição do morro, todas as tradições daquela igreja passam para a igreja da Tijuca, o que criou uma identidade com o carioca”, explicou Frei Paulo.
A cor vermelha, em homenagem ao santo, é porque ele morreu em nome da fé cristã, que viveu no terceiro século, segundo Frei Paulo. Ele nasceu na Gália, atualmente França, e depois foi para Milão e posteriormente serviu como militar em Roma, na Itália. Quando foi descoberto que ele era cristão – já que na época o cristianismo era uma religião perseguida – ele foi morto a flechadas. É um santo do início do cristianismo, segundo o frei.
Durante todo o dia serão celebradas missas de uma em uma hora. Uma procissão sairá da Igreja dos Capuchinhos, às 15h, em direção ao Centro do Rio.
 

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