INCORPORAÇÃO ESPIRITUAL SOB A ÓTICA UMBANDISTA



Incorporação

DEFINIÇÕES

De modo abrangente temos as seguintes definições sobre Incorporação :

A. [do latim incorporatione] – 1. Ato ou efeito de incorporar(-se). 2. O termo incorporação tem sido aplicado inadequadamente à mediunidade psicofônica, pois não tem como dois espíritos ocuparem o mesmo corpo. No entanto, alguns teóricos espíritas afirmam que a incorporação se dá quando o Espírito, ainda que sob o controle do médium, tem a liberdade de movimentar por completo o corpo do mesmo, o que seria também chamado de psicopraxia. (Espiritismo)

B. Ato em que o espírito desencarnado “entra” no corpo do médium para uma interação com os demais encarnados. O espírito do médium cede lugar momentaneamente para o espírito animador. Este sempre permanece no aparelho por algum tempo, sendo totalmente impossível uma incorporação mais duradoura.(Umbanda)

C. Fenômeno físico-espiritual produzido pela conjunção da (1) capacidade espiritual receptiva do médium, (2) das energias do ambiente e a (3) da capacidade de um espírito controlar as variáveis energéticas, produzindo pela aproximação físico-astral dos corpos médium-espírito, a manifestação física, por meio de gestos e palavras, da personalidade e seu modo de expressão do espírito manifestante.(Autor)


DEFINIÇÃO A

A definição purista espírita (Espiritismo) segue as diretrizes da codificação básica deixada por Allan Kardec que determina que um corpo físico não pode ser ocupado por um espírito que não seja o próprio proprietário, daí não ser possível que um outro espírito “habite”, mesmo que temporariamente um corpo que não seja seu, expulsando ou desalojando o seu verdadeiro dono.

Segundo esta definição, há apenas o mecanismo da psicofonia, em que há uma manifestação pela voz de um espírito, através do aparelho fonético físico de um médium.

Entretanto, o fenômeno da incorporação não tinha sido estudado por Allan Kardec, ele apenas deu linhas mais gerais sobre as manifestações mediúnicas, além disso a incorporação ao ser estudada apresenta facetas e detalhes que ultrapassam o limite estabelecido pela definição da psicofonia, daí não poder ser caracterizada simplesmente como uma categoria de psicofonia.

5.2. Incorporação

DEFINIÇÃO B

A definição mais comum e simplista encontrada nos meios umbandistas diz que a entidade “entra” no corpo físico do médium, assim que este último já tenha se afastado.

Mas, tal definição foi criada mais pelo empirismo (experiência vivenciada e observada, desprovida da teoria) do que propriamente pelo estudo sistemático do fenômeno.

Os mecanismos envolvidos num fenômeno tão complexo como a incorporação e a lógica refutam este simplismo, porque entre tal afastamento do médium e a posterior entrada de um espírito há um intervalo temporal (gap) que, por menor que fosse, criaria o descontrole motor do corpo físico que ficaria “vazio” e se desequilibraria, podendo chegar, por força gravitacional, ao chão.

Há porém, nesta simplificada definição, os fundamentos básicos que explicariam a verdadeira faceta fenomênica da incorporação, e que será objeto deste estudo.

5.3. Incorporação

DEFINIÇÃO C

Através de uma abordagem mais ampla é que foi desenvolvida esta definição. Contém pelo menos três agentes influenciadores neste fenômeno: médium, ambiente e espírito.

Cada um deles será abordado de modo mais detalhado e abrangente.

Destaca-se nesta definição o fato de que a personalidade do espírito atuante é apresentada de modo explícito enquanto ocorre tal manifestação e este ponto é muito importante para dar a credibilidade a todos de que ali não mais está o médium e seus modos, mas um outro ser manifestado, com características próprias e diferentes ao do médium.

(LEIA NA ÍNTEGRA, CLICANDO AQUI, DIRETO DA FONTE)
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