"Ele se dizia pai de santo e reencarnação de um filho de oito anos que ela perdeu", afirma Karen
Foto:Marcelo Oliveira
Solange Alves da Silva, de 53 anos, dona de pousadas e lavagem de carro na Capital, foi vítima de uma pessoa conhecida da família, de acordo com Karen da Silva, filha da vítima. Dois homens estão presos e um terceiro, Sinval Nunes, com prisão preventiva decretada, está foragido. E é justamente ele o principal suspeito.
A polícia de Eldorado do Sul descobriu que a empresária de Canoas, que estava desaparecida desde fevereiro deste ano, foi assassinada por ladrões e teve corpo concretado em uma cova em Guaíba. A filha de Solange falou hoje sobre o crime:
— Minha mãe conhecia ele (Sinval) há 17 anos. Ela começou a acreditar em religiões africanas e ele se dizia pai de santo e reencarnação de um filho de oito anos que ela perdeu. Por isso, minha mãe bancava ele e a família dele. Ela foi vítima de um ritual praticado por ele, que armou a morte dela. Foi um choque o desaparecimento e o desfecho pior ainda.
Karen afirma que os criminosos não roubaram apenas R$ 27 mil, por meio de saque bancário, mas também cerca de R$ 40 mil em compras com cartões de crédito da vítima. Outros R$ 100 mil só não foram roubados por que o banco não permitiu o saque.
O desaparecimento ocorreu em fevereiro, em Canoas, e em junho, durante a investigação do homicídio de um jovem usuário de crack em Eldorado do Sul, chamou a atenção dos agentes o depoimento dos pais da vítima sobre outro caso. Foi quando começou a ser solucionado o mistério do desaparecimento da empresária. As testemunhas relataram que uma mulher teria sido enterrada viva em uma área de reflorestamento em Guaíba.
Com base nestas informações, o delegado Rodrigo Zucco localizou a cova com o corpo da mulher coberto por concreto e a perícia confirmou que a vítima era mesmo a empresária. Segundo o delegado, a perícia ainda vai confirmar se a vítima foi enterrada viva.
A ocorrência que era de desaparecimento, passou para homicídio e agora é de latrocínio. Foram presos José Natalício e Élton Correa, ambos com prisão preventiva decretada, e confessaram que foi um assalto.
O terceiro suspeito, que conhecia a vítima, também teve prisão preventiva decretada. Todos foram denunciados pelo Ministério Público (MP). Após solucionar o caso, a polícia solicitou a custódia dos dois presos e realiza nesta manhã a reconstituição do crime na cidade de Guaíba.
Os dois presos negam o crime e apontam como executor o acusado foragido.
Nossa como essa mulher estava vulnerável,ao ponto de sustentar esse elemento,com a idéia de que ele seria a reencarnação de seu filho; lamentável!
ResponderExcluirEu não tinha o conhecimento desse caso!!
*-*
Eu conhecia eles, eu fui filha de Santo dela, era muito forte e dedicada a religião, nunca me senti bem perto do Junior que ela o tratava como filho. Ela não era nada vulnerável, bem pelo contrário .
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