Bienal de Lyon 2010 celebra dança do Brasil e flamenco


A Bienal começa no dia 9 de setembro e vai até o dia 3 de outubro e deve contar com 17 estreias em um total de quase 60 obras, com as quais Lyon prepara-se para atrair mais de cem mil espectadores.
Dominique Hervieu e José Montalvo, diretores do Teatro Nacional de Chaillot, abrirão a mostra com "Porgy and Bess", que estreou em 2008 na Opera de Lyon.
Hervieu deve suceder Darmet no posto a partir de janeiro de 2012, além de assinar junto com ele a próxima edição.
Sendo Darmet em parte brasileiro a dança voltará a ocupar um lugar muito especial este ano. Obras como "Partida", do Centro de Movimento Deborah Colker, prometem ser "um momento absolutamente mágico, único", destinado em particular ao público mais jovem.
Também do Brasil virão a Focus Cia de Dança, dirigida por Alex Neoral; e a Cia de Dança Balé de Rua, que encontrou em Lyon em 2002 a plataforma perfeita para o seu lançamento internacional e deve apresentar agora uma recriação de 2010 da obra "Balé de Rua" (2006).
O flamenco será representado por "Del Quivir", obra da Companhia Ángeles Gabaldón, inspirada no rio Guadalquivir; e "Vanguardia Jonda", da Companhia Andrés Marín, dois dos artistas mais significativos do flamengo atualmente.
"A Biena de 2010 será uma bienal otimista pelo discurso dos coreógrafos" apesar das dificuldades atuais, ressaltou Darmet. Ele a concebeu pela primeira vez sem uma orientação temática particular, para privilegiar antes de tudo seu desejo e que as obras sob o título "Encore!" (Ainda), em referência à infância e sua curiosidade insaciável. EFE