MEU ANO DE 2010 , 气 (chi) , 刀 ,Yearning For the Sword , ESPADA JAPONESA , KATANÁ.




Minha espada Kataná, companheira a 10 anos.


O caminho da Espada.

Por Wladimir dos Santos Correia

Todo homem em uma determinada fase de sua vida precisa de uma espada, ele poderá evitar por longo tempo os demônios do mundo, mas, não para sempre.

Todo homem pode ter uma bainha para guardar sua espada. Às vezes alguns homens confundem suas bainhas com espadas e a ergue para os demônios e os chama para o combate. Mas o homem não percebe que a bainha não corta os demônios, apenas os coloca para dormir, por algum tempo…

Um homem que possui uma bainha e uma espada irá longe, pois, pode guardar e conservar sua espada por muito tempo, até que chegue o momento do verdadeiro combate.

O homem pode andar com a bainha e assim não será desafiado pelos demônios. Agora, aquele que possuir uma espada e não tiver uma bainha, nunca poderá descansar, porque todo lugar que ele for os demônios irão querer enfrentá-lo, por causa disso, ele sempre terá que andar em posição de combate e demorará muito para chegar ao final, mas, quando conseguir, sua espada não terá mais fio, devido o desgaste das batalhas.

Aquele que possui os dois objetos poderá descansar e evitar alguns combates desnecessários com demônios que ele já enfrentou antes.

Possuir só a bainha é demonstrar temor diante dos adversários e fugir das oportunidades de aprimorar seu estilo.

Possuindo somente a espada ele irá defrontar varias vezes os mesmos demônios desnecessariamente.

Nunca devemos fugir dos demônios, pois isso diminui sua habilidade no manejo da espada e atrai vergonha e desonra perante outros combatentes e os demônios menores causando danos que poderão ser fatais durante o Caminho.

Ao adquirir sua espada treine o máximo que puder, absorva o conhecimento daqueles que estão a sua frente e prepare-se para o combate, ele pode acontecer a qualquer momento.
Não devemos nos preocupar quando estivermos com nossas espadas embainhadas, os demônios nunca atacam quem está desarmado, a não ser é claro, aqueles de classe inferior.

Tolo é o homem que possui apenas uma bainha e corre em direção aos demônios para destruí-los, mal sabe ele, que será ignorado pelos demônios verdadeiros e que não importa quantas batalhas ele tenha ganhado com aquela bainha, seus inimigos derrotados sempre retornarão.

Esse homem que só possui uma bainha não sabe e nunca saberá o que é um combate e o valor que ele possui só pelo fato dele não saber o peso e a responsabilidade que é ter uma espada. Será visto por todos como um menino que enfrenta galinhas pensando que são dragões.

Muito cuidado deve ter o homem que só possui uma espada, pois pode ficar louco e muito cansado devido o peso e a responsabilidade de ter uma espada.

Um espadachim de verdade sabe a hora de lutar e descansar, o momento de treinar e planejar, de vencer e de fingir. Um espadachim sente que é um espadachim.






Katana (em japonês: katana?) é o sabre longo japonês. Surgida no Período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática dokenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva. Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada dawakizashi (脇差). A katana era usado em campo aberto, enquanto a wakizashi servia para combate no interior de edifícios. Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra, Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi advoga o uso das duas espadas, dizendo ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho (大小), literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal. A diferença entre a katana ninja (Ninja-to) e a katana samurai se dá na sua forma, sendo que a ninja tem forma reta e ponta também reta, tendo a lâmina não tão afiada (em razão da pratica do "doku no jutsu" - envenenamento), já a samurai possui uma leve curvatura e ponta semi-curva, muito bem afiada. Isso se dá a diferença de que o ninja carrega sua espada nas costas, portanto um corte vertical de cima para baixo, e o samurai levar sua espada na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo para cima ou horizontal.

A espada Katana era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina eram trabalhadas totalmente a mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente.

Havia ainda um sabre pequeno, chamado tantô, que era utilizado não apenas para combates, mas também para o ritual do seppuku (suicídio ritual). A diferença básica entre as três era o tamanho, tendo a Katana um comprimento de 60 ~ 90 cm de lâmina (hamon); a Wakizashi entre 30 ~ 60 cm; e o tantô um comprimento de cerca de 30 cm. Cada espadachim escolhia as espadas de acordo com as suas preferências, tanto em termos de forja, quanto em termos de comprimento e curvatura da lâmina.

As medidas das espadas japonesas são referenciadas em shaku (equivalente a 30 cm). Qualquer lâmina menor que um shaku é considerada uma tanto; se o comprimento da lâmina for entre um e dois shaku então ela é considerada uma shoto (é a categoria da Wakizachi e Kodachi); se a lâmina possuir um comprimento maior que dois shaku, então ela é considerada uma Katana; e, ainda, se a lâmina tiver de quatro a cincoshaku, ela é considerada uma Masamune (Katana de três punhos)

Afora estes, existem muitas outras variantes de sabres japoneses.

Kenjutsu, Kendo, Iaidô e Iaijutsu são as artes marciais comumente associadas ao manejo da Katana.

A espada foi a arma mais usada no Japão medieval, principalmente após sua unificação pelo ShogunTokugawa Ieyasu (início do séc XVII), período de muitos duelos entre samurais. Tão grande era sua importância que foi declarada privilégio exclusivo da classe guerreira em 1588. “A espada é a alma do samurai”, disse Tokugawa Ieyasu.

Um samurai era facilmente reconhecido pelas ruas por portar duas espadas presas ao obi, uma longa, a Katana (de 60 a 90 cm), usada nas lutas em locais amplos, e uma menor, a Wakizachi (de 30 a 60 cm), para espaços fechados. O Daishô, nome dado ao conjunto, representava o estatuto máximo dos samurais, simbolizando o orgulho e emblema do guerreiro. Havia uma terceira arma, o Tanto, uma faca fina que ficava escondida e era usada só em emergências.

A história da Katana está ligada à história do Japão e ao desenvolvimento das técnicas de luta. Sua denominação muda conforme o período ao qual as peças pertencem.[1]

  • Jokoto ano 795
  • Koto (espadas antigas) 795-1596
  • Shinto (espadas novas) 1596-1624
  • Gendaito (espadas contemporâneas) 1876-1953


Jokoto

Durante o período Jokoto (800 d.C.), as espadas usadas eram retas, com fio simples (a Chokuto) ou duplo (Ken) e pobremente temperadas. Não havia um desenho padrão e eram atadas à cintura por meio de cordas. Evidências históricas sugerem que elas eram feitas por artesãos chineses e coreanos que trabalhavam no Japão.


Koto

A partir do período Heian (794-1185), surge o termo Nipponto ou Nihonto, que significava “espada japonesa” (nippon=japão, to=espada). A mudança no estilo de luta criou a necessidade de alteração no seu formato. Não se guerreava mais a pé, mas sim a cavalo. As espadas tornaram-se longas, curvadas, com uma base mais larga e forte e uma ponta bem fina. As espadas desta época são chamadas de Tachi e representam a categoria das antigas espadas ou Koto.

Neste período, as inscrições nas espadas derivavam, de motivos budistas, representando a forte ligação do cuteleiro com a religião e com seu trabalho. Foi criado o método de forjar com a superfície extremamente dura e o núcleo macio.

O período Kamakura (1185-1333), com o Japão sob domínio da classe guerreira, foi considerado a época de ouro da espada japonesa. Muitas espadas consideradas tesouro nacional foram produzidas neste período.

A Katana (a clássica arma dos samurais) surgiu no período Muromachi. Com os feudos em guerra, enquanto os exércitos cresciam, os soldados a cavalo se tornavam mais raros e a força principal vinha daqueles que combatiam a pé. Variando entre 60 a 90 cm no comprimento e com lâmina de largura uniforme, eram mais fáceis de carregar e mais rápidas para sacar.


Shinto

Era Edo. Iniciou-se o governo de Tokugawa e, apesar das armas de fogo já fazerem parte do armamento dos exércitos, as espadas ainda eram produzidas e de forma ainda mais refinada, com a matéria-prima mais acessível e a troca de experiência entre os cuteleiros que passaram a viajar com os exércitos.

As espadas deste período são conhecidas como espadas novas.

Esta fase foi curta, pois com a unificação interna do Japão, foi instituída uma lei proibindo o porte de espadas pelos samurais. Soma-se a isto a inflação e a queda na qualidade do aço produzido, piorando a qualidade das espadas.


Gendaito

Espadas feitas a partir da era Meiji são chamadas de espadas modernas ou Gendaito. Estas foram feitas na maior parte para os oficiais militares japoneses, para rituais e ocasiões públicas. Apesar de possuírem as mesmas formas de uma espada tradicional, não tinham as características principais do artesanato (feito a mão) e do aço não industrial.


ficheiro da Kataná

Ficheiro:Katana (shema).png

Ficheiro:SamuraiDisplayV&A.jpg
Katana e wakizashi expostos no Victoria and Albert museum em Londres.

fonte: wikipédia.

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