IMAGENS PARA ESSA QUARTA FEIRA




tomarei teu corpo por inteiro e por

horas irei governá-lo,

tornando submisso aos meus caprichos.

invadirei tua alma dominarei seus medos e suas fraquezas.

beberei teu néctar saboreando cada gota de sua essência.

e como uma abelha faminta irei saciar meu apetite.

seremos dois corpos mergulhados em perfumes, suor e prazer.

definir nosso amor será meramente impossível.

conhecerás de perto a verdadeira razão de meus desejos e caprichos.

experimentando verdadeiramente em meu ser

o universo infinito de minhas fantasias.

Dracula armour Helmet

Dracula, Bram Stoker's (1992), Dracula armour Helmet






O corvo sagrado.


Em diversas regiões, o corvo é considerado um profeta e um augúrio negativo. Os árabes chamam-no de Abu Zajir, ou seja, “Pai das Profecias.” Na Irlanda antiga era domesticado para uso em práticas divinatórias – o termo “Sabedoria do Corvo” era usado para descrever o dom humano da Previsão. Corvos que abandonavam seus ninhos eram vistos como péssimos presságios e a superstição popular afirma que se os corvos abandonarem a Torre de Londres um dia, a monarquia chegará ao seu fim. Em muitas regiões do Mundo Antigo, ver um corvo voando para a direita era um sinal positivo, enquanto que se visto voando para a esquerda, era interpretado como mau sinal.
Por se alimentarem de carniça, os corvos eram vistos como mensageiros da morte, de doenças e de batalhas. Acreditava-se que essas aves ávidas por carne podiam sentir o aroma da morte sobre uma pessoa antes mesmo que ela morresse – até mesmo através das paredes de uma casa. Em pinturas, o corvo pode ser visto voando sobre campos de batalha, ansioso por banquetear-se nos mortos. Após a batalha do
Armagedon, corvos descerão sobre as terras dos perversos. [Isa 34:11]
Acreditava-se que os corvos tinham um apreço especial pela carne dos criminosos enforcados e que gostavam de arrancar os olhos dos pecadores. [
Prov 30:17] Os cristãos criam que eles levavam consigo as almas dos malditos e associaram esa ave com a Queda do Homem e com Satã, que cega os pecadores, inibe seu senso moral e banqueteia em sua corrupção.
Os corvos simbolizavam o pecado, especialmente os pecados da gula, do roubo e dos falsos ensinamentos. Eram apelidados de “aves
surrupiadoras” e as crianças islandesas aprendiam que beber com canudos feitos de penas de corvo faria com que se tornassem ladrões. Acreditava-se que padres pervertidos se transformavam em corvos ao morrer. Para os cristãos europeus, o corvo é a antítese da inocente pomba branca. Contudo, em algumas tradições africanas e nativas americanas, o corvo é um guia benevolente cuja visão aguçada lhe permite enviar alertas aos viventes e que também orienta os mortos em sua jornada final.
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