
Um aristocrata alemão de pouca importância, amante de charutos cubanos, filho de um nobre com fama de charlatão e de disfarçar-se de mulher, foi a arma secreta dos serviços de inteligência britânicos na hora de derrotar Hitler, e sua missão foi interpretar o horóscopo e os mapas astrais para se antecipar às decisões do ditador nazista e adivinhar sua estratégia.
Adolf Hitler dizia em voz alta que guiar-se pelo conselho dos astros era "uma estupidez própria de mentes infantis", mas na prática contava com os serviços de um astrólogo oficial, Karl Ernest Kraft, e os historiadores crêem que cronometrou o início de algumas de suas campanhas para que os planetas estivessem convenientemente alinhados. Ou seja, era daqueles que não acreditam em bruxas, mas que elas existem, existem.
A Executiva de Operações Especiais britânica (SOE), unidade criada por Winston Churchill durante a guerra para ajudar a resistência nos países ocupados e cometer atos de sabotagem, se desviou de sua estratégia ao contratar o astrólogo berlinense Louis de Wohl -cujo verdadeiro nome era Ludwig von Wohl e se dedicava a fazer os horóscopos da alta sociedade londrina- para que combatesse o líder do nacional-socialismo através das estrelas. Mas nunca ficou claro se a prática contribuiu para a vitória aliada ou resultou em farsa.
As agências governamentais e de espionagem do Reino Unido encarregadas de combater o nazismo tinham entre si os mesmos ciúmes que a CIA e o FBI enfrentam hoje nos EUA. Por isso a decisão de contratar o astrólogo foi recebida com desconfiança no serviço de inteligência britânico.
O MI5, segundo documentos secretos revelados em 2008, considerou a fé no astrólogo uma "idiotice suprema" e tentou minar a imagem do aristocrata de origem húngara como "um homem afeminado de vaidade desmesurada, um propagandista nato cuja afeição pelos uniformes nazistas só é superada pelo gosto a se vestir de mulher".
Mas De Wohl rebateu essas opiniões com um círculo de fãs entre os quais estava o almirante John Godfrey, diretor da inteligência naval, ao qual convenceu da importância de adivinhar -em função do horóscopo- se o Führer estava otimista ou pessimista ao empreender determinada ofensiva.
De Wohl chegou a ser enviado aos EUA para incentivar a entrada de Washington na guerra prevendo uma invasão da América Latina. O astrólogo dizia ter lido nas estrelas que a Itália se aliaria à Alemanha, a data da ofensiva para invadir a Grã-Bretanha e o desenlace da batalha de Al Alamein.
Os céticos alegam que não passava de um fantasma. Mas como Ronald Reagan não tomava nenhuma decisão sem consultar os astros e Cherie Blair instalou sua própria guru espiritual em Downing Street, quem pode acusar Churchill de buscar uma ajuda extra para derrotar Hitler?
Adolf Hitler dizia em voz alta que guiar-se pelo conselho dos astros era "uma estupidez própria de mentes infantis", mas na prática contava com os serviços de um astrólogo oficial, Karl Ernest Kraft, e os historiadores crêem que cronometrou o início de algumas de suas campanhas para que os planetas estivessem convenientemente alinhados. Ou seja, era daqueles que não acreditam em bruxas, mas que elas existem, existem.
A Executiva de Operações Especiais britânica (SOE), unidade criada por Winston Churchill durante a guerra para ajudar a resistência nos países ocupados e cometer atos de sabotagem, se desviou de sua estratégia ao contratar o astrólogo berlinense Louis de Wohl -cujo verdadeiro nome era Ludwig von Wohl e se dedicava a fazer os horóscopos da alta sociedade londrina- para que combatesse o líder do nacional-socialismo através das estrelas. Mas nunca ficou claro se a prática contribuiu para a vitória aliada ou resultou em farsa.
As agências governamentais e de espionagem do Reino Unido encarregadas de combater o nazismo tinham entre si os mesmos ciúmes que a CIA e o FBI enfrentam hoje nos EUA. Por isso a decisão de contratar o astrólogo foi recebida com desconfiança no serviço de inteligência britânico.
O MI5, segundo documentos secretos revelados em 2008, considerou a fé no astrólogo uma "idiotice suprema" e tentou minar a imagem do aristocrata de origem húngara como "um homem afeminado de vaidade desmesurada, um propagandista nato cuja afeição pelos uniformes nazistas só é superada pelo gosto a se vestir de mulher".
Mas De Wohl rebateu essas opiniões com um círculo de fãs entre os quais estava o almirante John Godfrey, diretor da inteligência naval, ao qual convenceu da importância de adivinhar -em função do horóscopo- se o Führer estava otimista ou pessimista ao empreender determinada ofensiva.
De Wohl chegou a ser enviado aos EUA para incentivar a entrada de Washington na guerra prevendo uma invasão da América Latina. O astrólogo dizia ter lido nas estrelas que a Itália se aliaria à Alemanha, a data da ofensiva para invadir a Grã-Bretanha e o desenlace da batalha de Al Alamein.
Os céticos alegam que não passava de um fantasma. Mas como Ronald Reagan não tomava nenhuma decisão sem consultar os astros e Cherie Blair instalou sua própria guru espiritual em Downing Street, quem pode acusar Churchill de buscar uma ajuda extra para derrotar Hitler?
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