DA SÉRIE FILMES COM REFERÊNCIAS HÁ RELIGIÃO AFRICANISTA (Netto Perde Sua Alma)

lanceiros negros na revolução farroupilha
carga de lanceiros negros na revolução farroupilha

Título Original: Netto Perde Sua Alma
Gênero:
Origem/Ano: BRA/2001
Duração: min
Direção: Beto Souza e Tabajara Ruas
Elenco:
Werner Schünemann...Laura Schneider...Sirmar Antunes...Bebeto Alves...José Antônio Severo...Lisa Becker...Álvaro Rosa Costa...Nélson Diniz...Colmar Duarte...Ricardo Duarte...Araci Esteves...João França...Tau Golin...Arines Ibias...Letícia Liesenfeld...Milton Mattos...Laura Medina...Hamilton Mosmann...João Máximo...Fábio Neto...Gilberto Perin...Miguel Ramos...Thiago Real...Álvaro Rosa Costa...Oscar Simch...Anderson Simões...Edílson Villagram...Márcia do Canto...
General Netto Maria Escayola Sargento Caldeira Violeiro Lucas de Oliveira Enfermeira Catarina Palometa Teixeira Calengo João Antônio Sra. Guimarães Cap. De Los Santos Corte Real Dr. Phillip Blood Maria Luiza Major Davi Enfermeira Pilar Maçon Quero-Quero Mr. Thorton Padre Frei Bandoleiro Joaquim Palometa Ramirez Milonga Capataz Enfermeira Zubiaurre
Sinopse: Ferido durante a Guerra do Paraguai (1861-1866), o general brasileiro Antônio de Souza Netto é recolhido ao Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Ali percebe coisas estranhas acontecendo com outros pacientes ao seu redor. Numa noite, recebe a visita de um antigo companheiro, sargento Caldeira, ex-escravo. Juntos rememoram o passado comum durante a rebelião republicana no sul do Brasil, conhecida como Guerra dos Farrapos (1835-1845).Lembram do jovem escravo Milonga, que se alista no Corpo de Lanceiros Negros, sob o comando de Caldeira; da Proclamação da República Rio-Grandense e da revolta dos soldados negros, após a guerra. São muitas histórias, encontros trágicos, amigos e inimigos, amores e desafetos. Netto recorda o exílio em Piedra Sola, Uruguai, depois da derrota dos farroupilhas; o convívio com os fantasmas do passado; a descoberta do amor, com Maria Escayola e a Guerra do Paraguai.Naquela noite, unidos por duras lembranças, revelações surpreendentes e um terrível segredo, os dois veteranos enfrentam o derradeiro desafio.







Lanceiros Negros
Lanceiros Negros é o nome dados à dois corpos de lanceiros constituídos, basicamente, de negros livres ou de libertos pela
República Rio-Grandense que lutaram na Revolução Farroupilha. Possuíam 8 companhias de 51 homens cada, totalizando 426 lanceiros .
Tornou-se célebre o 1.º Corpo de Lanceiros Negros organizado e instruído, inicialmente, pelo Coronel
Joaquim Pedro, antigo capitão do Exército Imperial, que participara da Guerra Peninsular e se destacara nas guerras platinas. Ajudou, nesta tarefa, o Major Joaquim Teixeira Nunes, veterano e com ação destacada na Guerra Cisplatina. Este bravo, à frente deste Corpo de Lanceiros Negros, libertos, prestaria relevantes serviços militares à República Rio-Grandense.



Armamento Individual
Excelentes combatentes de Cavalaria, entregavam-se ao combate com grande denodo, por saberem, como verdadeiros filhos da liberdade, que esta, para si, seus irmãos de cor e libertadores, estaria em jogo em cada combate. Manejam como grande habilidade suas armas prediletas - as
lanças. Estas, por eles usadas mais longas do que o comum. Combinada esta característica, com instrução para o combate e disposição para a luta, foram usados como tropas de choque, uso hoje reservado às formações de blindados. Por tudo isto infundiram grande terror aos adversários. Eram armados também com adaga ou facão e, em certos casos, algumas armas de fogo em determinadas ocasiões.
Como lanceiros não utilizavam escudos de proteção, mas sim seus grosseiros
ponchos de lã - bicharás, que serviram-lhes de cama, cobertor e proteção do frio e da chuva. Quando em combate a cavalo, enrolado no braço esquerdo, o poncho (bichará) servia-lhes para amortecer ou desviar um golpe de lança ou espada. No corpo a corpo desmontado, servia para aparar ou desviar um golpe de adaga ou espada em cuja esgrima eram habilíssimos, em decorrência da prática continuada do jogo do talho, nome dado pelo gaúcho à esgrima simulada com faca, adaga ou facão.
Alguns poucos eram hábeis no uso das
boleadeiras como arma de guerra, principalmente para abater o inimigo longe do alcance de sua lança, quer em fuga, quer manobrando para obter melhor posição tática.

De peões a guerreiros
Eram rústicos e disciplinados. Faziam a guerra à base de recursos locais, Comiam se houvesse alimento e dormiam em qualquer local, tendo como teto o firmamento do
Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A maioria montava a cavalo quase que em pêlo, a moda charrua.

Vestuário ou Uniforme
Seu vestuário era constituído de sandálias de couro cru,
chiripá de pano grosseiro, um colete recobrindo o tronco e na cabeça uma vincha (braçadeira) vermelha símbolo de República.
Como esporas improvisavam uma forquilha de madeira presa ao pé com tiras de couro cru. Esta espora farroupilha acomodava-se ao calcanhar e possuía a ponta bem afiada. Alguns poucos usavam calças, cartola e chilenas (esporas), como o imortalizado em pintura no Museu de Bolonha, Itália.
NOTA DO BLOG. A PASSAGEM NA HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL, EM SUA PRINCIPAL REVOLUÇÃO , TEVE ENTRE SEUS VALOROSOS GUERREIROS ESSES NEGROS LANÇEIROS , QUE ANTES DAS BATALHAS , ERA AUTORIZADOS POR SEUS COMANDANTES SUPERIORES , QUE PRATICASSEM SEUS RITUAIS RELIGIOSOS , BATUQUE DE NAÇÃO ( CANDOMBLÉ NO RESTANTE DO BRASIL) ,NO QUAL QUANDO REALIZADO , ERA DE PRIMEIRA ISNTANCIA "TOCAR PARA O SENHOR OGUM" ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ogum) , SENHOR DA GUERRA , ASSIM IAM PARA AS BATALHAS PROTEGIDOS PELA VIBRAÇÃO DO SENHOR DO FERRO E DAS ARMAS.



NO FILME ACIMA DESCRITO , APARECEM IMAGENS DE UM BATUQUE ANTES DE UMA DAS BATALHAS .



VALE A PENA VER.... O FINAL É SURPREENDENTE ....

NOTA DO BLOG (2): OS ESPIRITOS DOS NEGROS LANCEIROS PODEM ESTAR VINDO HOJE AO NOSSO PLANO TERRENO PARA NOS AJUDAR NA FORMA VIBRACIONAL DE OGUM..., FORMANDO-SE NO ASTRAL A EGRÉGORA DOS ESPIRTOS DE GAÚCHOS , IGUAL AO DOS BOIADEIROS AMADO PELOS NOSSOS IRMÃOS ESPIRITUALISTAS DA REGIÃO NORTE NORDESTE DO BRASIL.

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