ANDALUZIA , REGIÃO DA ESPANHA ONDE ANDAVA A FAMILIA DE CIGANOS(NATAN , PABLO E IGOR ) NOS IDOS DE 1700 E 1800.

Geografia

É a segunda comunidade autônoma espanhola em extensão territorial perdendo para Castela e Leão, (IMAGEM ACIMA É DAS PROVINCIAS DA ANDALUZIA).


Clima

A região é influenciada por um clima temperado mediterrânico cujas características variam conforme o relevo. Na Costa do Sol é o mediterrânico subtropical, com temperaturas amenas no Inverno e não muito elevadas no Verão. A área de Almeria é a mais árida de toda a Europa e nas montanhas a temperatura é muito baixa no Inverno, sendo acompanhada de precipitação abundante em forma de neve.

Relevo

Compreende três unidades fundamentais:

  • Serra Morena
  • Cordilheiras Béticas: paralela ao mediterrâneo, seu ponto mais alto é Serra Nevada
  • Vale de Guadalquivir

A Andaluzia (em castelhano Andalucía) é uma região de Espanha e está localizada na parte meridional do país, é limitada, começando a Oeste, em direcção a Este, por Portugal pela Extremadura, pela região de Castilla-La Mancha e, finalmente, pela Região de Múrcia. A Sul a fronteira é o mar, oOceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, numa costa com cerca de 910 km. A sua capital é a cidade de Sevilha, onde tem a sua sede a Junta de Andaluzia, enquanto o Tribunal Superior de Justiça de Andaluzia tem a sua sede na cidade de Granada.

O seu nome provém de Al-Andalus, nome que os muçulmanos davam àPenínsula Ibérica no século VIII.

É a segunda maior comunidade autônoma espanhola e ocupa o primeiro lugar na lista das regiões por população e tornou-se comunidade autónoma em 1982.

História

A sua origem remonta à Pré-História o primeiro povoamento da Andaluzia datam do período paleolítico. Por volta de 1.000 a.C. estabeleceram-se diversos povos que a colonizaram entre eles os fenícios, gregos e cartagineses. Reino deTartessos foi o nome como os gregos denominaram a região que tinha por linha central o vale do rio Tartessos, que depois os romanos chamaram de Bétis e os árabes de Guadalquivir. No século VI a.C, Tartessos desapareceu abruptamente e quando os romanos lá chegaram o reino já não existia mais. Os cartagineses abandonaram a região quando Cartago foi derrotada pelos romanos na Segunda guerra púnica.

Os romanos dominaram a região e lhe deram o nome de Bética e ficaram ali até as invasões dos vândalos e visigodos. Na época do domínio romano a região era rica e exportava vinho e principalmente azeite de oliva. Enquanto os vândalos permaneceram por pouco tempo na região, os visigodos fundaram um reino que durou até a chegada dos muçulmanos oriundos do Norte de África e do Próximo Oriente.

Em 711 a.C. os árabes invadiram a região, um domínio que durou oito séculos e deixou marcas na população e na cultura da Andaluzia. Estabeleceram um Emirado com capital em Córdoba, que se tornou independente de Damasco no ano de 929. Este período foi de grande prosperidade sociocultural. A agriculturadesenvolveu-se muito, tal como as indústrias naval, de papel, do vidro, dos tecidos e da cerâmica. Provavelmente o nome Andaluzia seria uma denominação dos árabes deram aos vândalos (que não conseguiam pronunciar o som do "v").

Durante o século XI o califado debilitou-se em guerras civis sendo região conquistada pelos reis católicos facto conhecido como a Reconquista de Granada em 1492. A presença árabe na região pode ser constatada por vários monumentos (como as fortalezas de Alhambra e mesquitas como em Córdoba) assim como palavras encorporadas ao dicionário espanhol).

Depois da conquista castelhana, o território da atual Andaluzia estava ocupado por quatro reinos: Sevilha, Córdoba, Jaén e Granada. Porém, na época o termo Andaluzia só desginava os reinos de Sevilha e Córdoba. O que é conhecido como território actual só se formou após a Guerra das Alpujarras de 1570-72 quando se deu a total expulsão dos mouros da região. Primeiro, os mouros se dispersaram pelo Reino de Castela, sendo depois totalmente expulsos da península Ibérica em 1609.

A campanha de expansão castelhana na América durante o século XVI causará um período de esplendor na Andaluzia occidental, especialmente em Huelva, Sevilha e Cádiz, devido a sua situação como porta de saída até a América. O Reino de Granada, pelo contrário, tinha seus interesses no Mediterrâneo. No século XVIII, a Anadaluzia começou a ser repovoada por outros povos vindos de diversas partes de outros países europeus e da região que hoje é conhecida como Espanha.

Até o século XIX a Andaluzia viveu um período dourado porém a Guerra pela Independência Espanhola (ou Guerra Peninsular) e a independência das colônias espanholas foram fatais. Várias revoltas surgem no território da Andaluzia entre eles o bandoleirismo (quadrilhas que atacavam viajantes). A grave crise economica conduziu aos andaluzes a apoiar a revoluçao de 1868 ("la Gloriosa" ou"la Setembrina") que acabou por destronar a rainha Isabel II. A Primeira República Espanhola fracassa, a monarquia é restituída, assumindo Afonso XII, filho de Isabel II.

Em 1883 é aprovada a Constitução Federal de Antequera, que foi um intento falido por dotar a Andaluzia de um estado independente que se integraria voluntariamente como estado federal em uma federacção hispanica. Fruto das convulsões vividas desde a revolução de 1868. É neste momento que muitos sitam o nascimento do nacionalismo andaluz.

Com apoio do rei Afonso XIII, o general Primo de Rivera inicia uma ditadura na Espanha que durou de 1923 a 1930 mas foi só com a proclamação da Segunda Rebública Espanhola que se tentou resolver alguns problemas da Andaluzia (anafalbetismo e reforma agrária). Em 1939 após a Guerra Civil Espanhola, o General Francisco Franco assumiu o poder espanhol e os pequenos avanços feitos a favor da reforma agrária se perderam. Houve avanços na região com desenvolvimento da indústria, turismo e transporte. Com a morte de Franco, a Espanha institui o regime de monarquia parlamentarista.

Em 1980, a Andaluzia adquiriu sua autonomia própria e começou sua lenta recuperação. Em 1992, inaugurou-se o trem de alta velocidade entre Sevilha e Madri e se celebrou a Exposição Universal de Sevilha

SENHORAS MORADORAS DA REGIÃO DA ANDALUZIA

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