
Promete pela madrugada,
Apesar do frio
Que dilacera a alma,
Ferindo como um açoite…
Perto da fogueira,
Que clareia a noite, o homem
Olha demoradamente a lua!…
No rosto queimado pelo sol
Resplandece
A beleza dos olhos negros,
A tristeza de quem já sofreu
E pelas estradas da vida
Andou perdido…
Nas mãos,
O carinho reprimido;
Nos lábios
O beijo prometido…
Cigano, vem!…
Vem dançar comigo…
Vamos rodopiar sobre a tristeza,
Esquecer o amor perdido!…
Cigano!… Deixa-me te levar
Ao mundo colorido da alegria,
Mostrar-te o que o coração
De uma cigana apaixonada
Pode te oferecer…
Vem, meu cigano!…
Ao som dos violinos,
Voar com a música…
Conquistar nossos espaços.
Vem, meu cigano!…
Vamos amar…
Como rimas de uma ode ao amor,
adormecer no sonho,
sonhar…
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