XANGÔ





Orixá da justiça. Comporta-se ora com severidade, ora com benevolência. Dia da semana: terça-feira Cor: vermelho e branco Número de axés: 06, 12, 24, 112, etc. Comida: amalá, (carne de peito, com mostarda e pirão) Verdura: caruru, mostarda e alho. Guias: vermelho e branca meio pôr meio Ferramentas: machado balança, livro e búzios. Ave: galo branco e casal de galinhas d'angola Pombo: cor de telha Quatro - pé: carneiro com guampa sem ser castrado Peixe: pintado. Lugar de oferendas: pedreira. Frutas: banana, pêssego, ameixa branca e maçã. Bicho de estimação: leão e gato Função: demanda com justiça Parte do corpo que Xangô rege: peito e língua Sobrenome de Orixás: Aganju, Agodô, Dada, Iomí, Biosó, Delê,Onobô, Lual, Demí, Emí, Ibeji, Dei, Laquí, Dupã, Toqui Oní, Omibola,Salabejú, Bahí, Sobô. Flor: cravos vermelho e branco Características: dono dos trovões, justiça, pedreiras e espíritos. Apelido: tramposo Ervas: inhame, arruda, gervão. Doce: marmelada e doce de banana Saudação: kaô kabelecilê Santos que o representa: Aganju-São Miguel e São Gabriel; Agodô-São Jerônimo.

Orixá considerado poderoso, brabo, impulsivo e facilmente irritável.Divide-se em Xangô Agodô, o mais velho que é o Orixá da justiça, deus do equilíbrio, dono da balança e Xangô Aganjú, dono das leis e das escritas, padroeiro dos intelectuais.Xangô é o Orixá da sabedoria, que gera o poder da política, é a ele que recorremos para resolver problemas com papéis, documentos e estudos.Pessoas regidas por Xangô são dotados de grande poder de liderança e inteligência, são falantes e exímios profissionais Normalmente os filhos de Xangô são grandes políticos e advogados. Características Positivas: personalidade forte, fala segura, atraentes, falantes, de gargalhada farta. Amantes fervorosos e insaciáveis, alegres, mas de grande responsabilidade e astúcia. Os filhos de Xangô Aganjú são grandes articuladores, fadados ao sucesso. Não são de muito movimento, mas chamam muita atenção pela sua vaidade. Características Negativas: Exigentes, são vingativos e não perdoam uma falha. Acham que só eles mesmo são capazes de realizar algo. Impiedosos, tem o prazer de fazer sofrer. Por falar demais não sabem guardar segredos. Lendas Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyó", filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se, mais tarde, em Kòso (Kossô), onde os habitantes não o aceitaram por causa de seu caráter violento e imperioso; mas ele conseguiu, finalmente, impor-se pela força. Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oyó, onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Kossô. Conservou, assim, seu título de Oba Kòso, que, com o passar do tempo, veio a fazer parte de seus oríkì.

Dadá-Ajaká, filho mais velho de Oranian, irmão consangüíneo de Xangô reinava então em Oyó. Dadá é o nome dados pelos iorubás às crianças cujos cabelos cresciam em tufos que se frisam separadamente. "Ele amava as crianças, a beleza e as artes; de caráter calmo e pacífico... e não tinha a energia que um verdadeiro chefe dessa época". Xangô o destronou e Dadá-Ajaká exilou-se em Igboho, durante os sete anos de reinado de seu meio-irmão. Teve que se contentar, então, em usar uma coroa feita de búzios, chamada adé de baáyàni. Depois que Xangô deixou Oyó, Dadá-Ajaká voltou a reinar. Em contraste com a primeira vez, ele mostrou-se agora valente e guerreiro, voltou-se contra os parentes da família materna de Xangô, atacando os tapás.



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