VEJA A POSTAGEM ABAIXO E RESPONDA VIA COMENTÁRIOS (EM QUE LINHA DE VIBRAÇÃO ESSES ESPIRITOS ATUAM HOJE NA UMBANDA?)



Na véspera da batalha um Trácio disse a Dieneces que os archeiros Persas eram tantos que quando disparavam as suas rajadas as flechas obscureciam a luz do sol. Dieneces, todavia, impávido perante tal perspectiva, terá respondido: – Muito bem, lutaremos à sombra!»







Morrer na batalha é uma honra,
na frente da primeira linha,
ao seguir um bravo homem,
defendendo a os nossos e a pátria.
A dor, porém, e a vergonha
para aquele que escapa para a miséria,
aquele que abandona o seu povo e família,
e os férteis campos.
Por isso luta pela pátria,
e morre pelas nossas crianças,
mostra nenhum interesse pela tua vida!
Os homens admiram o jovem guerreiro,
as mulheres desejam-no,
e se ele cai na linha da frente,
ele torna-se mais bonito ainda.
Portanto, não tenhas medo nem tremas,
escolhe uma boa posição,
enterra os teus calcanhares,
cerra os dentes e luta!










Em 480 a.C. a Grécia encontrava-se numa das fases mais crítica da sua história, o Império Persa ameaçava conquistá-la e submeter toda a Helade. A derrota persa em Maratona tinha de ser vingada.

O mundo grego sempre foi além de genial, o mundo da traição, da intriga e da inveja, que se reflectia entre as cidades estados. Argo não quis participar na luta pelo ódio que tinha aos Espartanos, Tebas sentia um prazer maldoso em ver Atenas cair, os Tessálicos também traíram a causa comum e os próprios sacerdotes de Delfos vaticinavam um política derrotista. Só os Atenienses e os Espartanos aceitaram, num esforço comum salvar a Helade. O exército persa teria de atravessar o Helesponto percorrer a Trácia, a Macedónia e a Tessália para chegar à Grécia Central. Os Gregos que tinham necessidade de os retardar para darem tempo de manobra à sua frota, escolheram o estreito das Termópilas, situado entre a Tessália e a Fócida para a batalha. A passagem nesse tempo era tão estreita entre o mar e arriba que nela não podiam cruzar-se dois carros.

Foi aí que Leónidas, rei de Esparta tomou posição com cerca de 5.000 hoplitas, entre os quais 300 espartanos, escolhidos entre os melhores. O estreito propriamente dito foi ocupado pelos espartanos, enquanto o resto das suas forças ficavam na retaguarda.

Quando Xerxes, rei dos persas, chegou ao local enviou um mensageiro a Leónidas, intimando-o a entregar as armas. O espartano respondeu simplesmente: “Vem buscá-las”. Quando disseram aos espartanos que os Persas eram tão numerosos que podia tapar o Sol com as suas flechas, um dos soldados respondeu: “Tanto melhor, poderemos combater à sombra”. Xerxes esperou quatro dias, findos os quais deu inicio ao combate.

O exército persa era composto por 150.000 homens fortemente armados, que em terreno aberto seria impossível aos gregos sustê-los, mas a posição em que se encontravam permitia-lhes combater numa frente relativamente pequena. Xerxes enviou então os Medos contra eles, com ordens de trazerem vivos os gregos à sua presença.

Os Medos lançaram-se em vagas sucessivas sobre os Gregos mas eram sucessivamente derrotados. Os gregos com as suas grandes lanças facilmente derrubavam os Medos. A situação atingiu tal ponto que de insustentável parecia querer tornar-se em vitória.

Xerxes desesperado com a resistência grega, mandou recuar os Medos e ordenou que o ataque fosse feito pelos Imortais. Os Imortais era um corpo de elite composto por dez mil soldados. Chamavam-se imortais, por as baixas serem imediatamente repostas permanecendo constante o número de 10.000.

Mas quando entraram em contacto com os gregos, não tiveram melhor sorte que os Medos, as lanças dos gregos continuavam a ser soberanas. O combate durou dois dias com grande desespero dos Persas que naquele corredor estreito não podiam empregar a sua cavalaria.

Se com os gregos aprendemos muitas coisas boas também com eles aprendemos que a traição é sempre uma possibilidade a considerar.

Xerxes no meio do seu desespero conseguiu encontrar um traidor que se predispôs a conduzir os Persas por uma vereda que contornava as Termópilas. O seu nome ficou imortalizado, não pelas boas acções, mas como o símbolo do desprezo e da ignomínia, Efialtes.

Logo que a noite caiu, os 10.000 imortais puseram-se em marcha pelo itinerário secreto. De madrugada, chegaram a uma garganta defendida por 1.000 homens originários da Fócida. Garganta escarpada de fácil defesa, mas os Fócios não cumpriram o seu dever e fugiram.

A sua fuga, condenava à morte os defensores das Termópilas, agora os Persas poderiam atacar pela retaguarda. Os Helenos reuniram então um conselho de guerra. Uns queriam ficar no seu posto, mas outros preferiam evitar uma carnificina inútil. Por fim Leónidas mandou embora todos os queriam partir. Ele próprio ficou com os seus Espartanos.

A luta foi de uma ferocidade inaudita, os Persas perderam inúmeros homens antes de forçarem a passagem. Quando Leónidas caiu morto na batalha, foi rodeado pelos espartanos que restavam, que defenderam o seu corpo até uma onda de guerreiros persas os apagar do campo de batalha.

Pela sua coragem sobre-humana, os Espartanos conseguiram proteger a fuga da maior parte dos companheiros de armas. Atenas e a Ática foram evacuadas. Temístocles conseguiu zarpar com a frota grega para Salamina, onde viria a obter uma vitória final e decisiva contra os Persas, acabando definitivamente com a sua ameaça.

Termópilas, onde a valentia e a abnegação transformaram a derrota numa tremenda vitória grega.



A cidade-estado de Esparta, situada nas beiras do rio Eurotas, na região do Peloponeso, na Grécia, foi um dos fenômenos mais fascinantes da história em todos os tempos, tão fascinante que até seus vizinhos e rivais, os atenienses , dedicaram-lhe longos estudos sobre os usos, costumes e instituições lá vigentes. Aliás é graças a eles, aos filósofos, a historiadores e pedagogos atenienses: a Platão, a Xenofonte, a Aristóteles, a Isócrates e a Plutarco , que sabemos como os espartanos viveram.

Hoplita Grego
Hoplitas Gregos de diversas cidades-estado


Guerras Médicas, Invasão persa



Comentários

  1. oi!!
    Quero aprender. Li, reli este texto por varias vezes.E como nada sei sobre isso, resolvi deixar meu instinto falar pois se eu errar vai ser com certeza um aprendizado para mim. Mas tenho prá mim que estes espiritos pertencem aos ORIXAS.

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