Tolhido pela esperança,
em que um novo dia virá,
me vejo prostado, em um pensamento ambíguo,
e vejo apenas meu umbigo,
como centro do universo,
e em seu paralelo,
tenho a esperança voraz,
talvez em outro mundo,outro universo,
ou apenas um tempo atras,
minha vida seja digna, de viver entre plátanos,
ao alvorecer de um belo outono,
mas o frio do inverno,
insiste em gelar minha alma
expurgando os sonhos,
que a mim em pura constância,
habitam em minha mente,
também em outra mente,
paralela a minha,
em um multi verso infinito,
cheio de oportunidades,
algumas a mim dadas,
também ao meu outro EU, vedada.
Por Emerson de Ossãe
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